Com o crack da bolsa de valores, em 1929, o poeta perdeu sua fortuna. Em seguida, passou a defender os ideais comunistas. Inventou o verbo Crakar e usou-o num poema onde denuncia o empobrecimento de muitos em favor de uma minoria burguesa, sem que a massa popular reaja a esta exploração perversa (como "trouxas"). Este é o poema:
ALITERAÇÃO COMEÇAR COM MESMA LETRA/// RIMA
Verbo Crackar
Eu empobreço de repente
Tu enriqueces por minha causa
Ele azula para o sertão
Nós entramos em concordata
Vós protestais por preferência
Eles escafedem a massa
Sê pirata
Sede trouxas
Abrindo o pala
Pessoal sarado.
Oxalá eu tivesse sabido que esse verbo era irregular.
(Oswald de Andrade)
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Quem sou eu
- Marci Arnold
- SUl, Rio Grande do Sul, Brazil
- Feliz!! Graduanda em LETRAS! Mãe!! Dupla cidadania! Humana, emotiva que costuma viver conforme a natureza, acreditando essencialmente que essa é máxima prescrição para se viver de acordo com a razão. Algo estóica? Não, meu lado racional muitas vezes chora e cede pela sensibilidade. No entanto, sou das que acredito que em muitos momentos ruins desta vida, a razão nos torna livre e feliz, pois o homem sábio não apreende o seu verdadeiro bem nos objetos externos, mas bem usando estes objetos através de uma sabedoria pela qual não se deixa escravizar pelas paixões e pelas coisas externas. Acredito piamente que a vida é pra se viver e aproveitar de tudo de bom e ruim que ela nos proporciona. Um simples sorriso vale muito mais que uma jóia, no meu conceito de felicidade. Sonho e participo para uma sociedade mais organizada, mais humanizada,menos individualista, com mais educação, onde os pais sejam os principais responsáveis por uma educação de princípios, de ética e de moral, assim como o respeito com o próximo. Desejo um mundo menos violento, menos corruptivel e em paz.
