quinta-feira, 4 de março de 2010

?!!!!!


Amar...



Tempos d’horas mortas...
Vazias e de saudades...
Tempos de abertas portas...
Desertas de claridades...


Tempos de espinhos n’alma...
Que chorando se debruça...
Ouça com tua calma...
Minha alma soluça...


Deveras, chora por ti...
Que não me acolhe mais...
Por isso ancorado aqui...
Naufrago em meu próprio cais...


Tempos de ferroadas...
D’abelha e seus venenos...
Tempos de trovoadas...
E de horizontes pequenos...


E tu finges não saber...
Que te amar é sofrer...
É o mesmo que morrer...
Para depois renascer...