Resgate na Jordânia: o universo árabe de Luciana Savaget
Artigo - Resgate na Jordânia: o universo árabe de Luciana Savaget
Se os meus amigos me fugirem... de mim fugirão todos os tesouros. (Provérbio árabe, citado por Malba Tahan)
Neide Medeiros Santos, Crítica literária da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil/PB
O escritor brasileiro e professor de matemática, Júlio César de Mello e Souza, que adotou o pseudônimo de Malba Tahan, foi um incansável admirador da literatura árabe, escreveu mais de 20 livros sobre lendas e contos árabes.
Malba Tahan se encantou, mas ficaram seus livros e o apreço por esta cultura milenar. Suas histórias fabulosas e o mundo encantado dos califas, princesas, reis, gênios da lâmpada e dos tapetes mágicos encantaram crianças e jovens do Brasil nas décadas de 50 e 60 do século XX. Quem viveu a infância nesse período e não se recorda de "O livro de Aladim", reeditado pela Record em 2001? O rico universo das mil e uma noites está presente neste livro cheio de encantamento.
Luciana Savaget, escritora e jornalista, deu continuidade ao trabalho de Malba Tahan, na valorização do mundo árabe, mas os tempos são outros, estamos no século XXI e o texto de Luciana traz marcas da modernidade. Em um auto-retrato, inserido no livro "Operação Resgate na Jordânia: o segredo do deserto", ela assim se define:
"Nasci no Rio de Janeiro e vivo inventando histórias (...) Quando eu crio uma história, é para que ela se prolongue no gesto, no olhar, na voz e nos conduza à imensidão do imaginário. E foi a fantasia que me levou de verdade a conhecer a Jordânia, a Síria e a Palestina em 2005".
Operação resgate na Jordânia: o segredo do deserto (Ed. Nova Fronteira, 2007, 204p.) é o segundo livro da escritora que retrata o mundo árabe e conta a viagem aventurosa da diretora da Sociedade Internacional de Resgate à Fantasia (SIRF) no Oriente Médio. É um texto jornalístico, um diário de viagem, um relato real e uma ficção, tudo mesclado de muita fantasia. A personagem-narradora transita entre dois mundos - o ser e o parecer.
Na companhia dessa guia especial, vamos percorrer terras decantadas por Malba Tahan e conhecer um pouco mais da história dos povos do Oriente Médio através da leitura desse interessante livro.
O livro contém muitas informações sobre o Iraque, Síria e Jordânia. Cartas, e-mails, fotografias, mapas da região, desenhos e ilustrações de Graça Lima dão a verdadeira dimensão do entrecruzar da realidade com o mundo imaginário.
A personagem-narradora é diretora das Heranças Culturais da Sirf - e sai à procura da lâmpada mágica de Aladim, desaparecida e escondida pelo gênio da lâmpada. Graças a Alá as crianças ainda não tomaram conhecimento desse sumiço. Será que a diretora vai encontrá-la?
Durante a leitura, que é um verdadeiro passeio pela cultura árabe, ficamos conhecendo aspectos da rica culinária desses países, até a receita de um delicioso biscoito de tâmara é fornecido pela personagem Azin, uma amiga da diretora. Azin é detentora de muitos saberes e conhece os meandros da rota dos aventureiros e daqueles que procuram colocar pedras no caminho de quem quer o bem da humanidade.
Registramos também a presença de alguns vocábulos árabes e a sensação do caminhar pelo deserto: o vento assolador, o sol causticante, tudo é detalhado com a precisão de quem caminhou e sentiu realmente o que é o deserto.
Na aventurosa viagem pelo deserto, oferecem leite de camelo à diretora da Sirf e dão a seguinte explicação: "O leite de camelo é rico em vitamina C e saboroso". (p.191).
Uma tônica constante no livro é o cuidado com a preservação das bibliotecas, com os livros, o cultivo das histórias que devem ser transmitidas de uma geração para outra, a lição que podemos usufruir da leitura.
O livro termina em aberto, a lâmpada não foi encontrada. Resignada, mas não desanimada, a diretora da Sirf conclui:
"Um agente da Sirf tem que ter em mente que: Nunca é tarde para resgatar os sonhos. Eles salvam a esperança."
Aguardemos novas aventuras por terras árabes. Luciana, certamente, está preparando uma nova viagem. Para onde será?
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
domingo, 15 de novembro de 2009
PORTFÒLIO USADO NA EDUCAÇÃO
portfólio
O portfólio também pode ser usado na educação, tanto por alunos como por professores, com o objectivo de fazer uma reflexão crítica sobre o seu processo acadêmico, visando a melhoria de competências, atitudes ou conhecimentos. Normalmente é uma coletânea de documentos ligada a um texto seguindo uma lógica reflexiva. Normalmente tem uma estrutura próxima da que se segue:
Capa, Índice, Introdução, Hipótese, Desenvolvimento pessoal, Desenvolvimento social, Desenvolvimento académico, Conclusão, Anexos e Bibliografia.
Atualmente é frequente apresentar o portfólio em suporte digital
O portfólio também pode ser usado na educação, tanto por alunos como por professores, com o objectivo de fazer uma reflexão crítica sobre o seu processo acadêmico, visando a melhoria de competências, atitudes ou conhecimentos. Normalmente é uma coletânea de documentos ligada a um texto seguindo uma lógica reflexiva. Normalmente tem uma estrutura próxima da que se segue:
Capa, Índice, Introdução, Hipótese, Desenvolvimento pessoal, Desenvolvimento social, Desenvolvimento académico, Conclusão, Anexos e Bibliografia.
Atualmente é frequente apresentar o portfólio em suporte digital
REALISMO, NATURALISMO e PARNASIANISMO
REALISMO, NATURALISMO e PARNASIANISMO
O Realismo e o Naturalismo têm início na França, considerada no século XIX como o centro cultural do mundo. Logo se espalha para toda a Europa e Portugal.
Na França
Realismo: Madame Bovary, de Gustave de Flaubert - 1857
Naturalismo: O romance experimental, de Emile Zola - 1867.
Parnasianismo: Le Parnasse contemporain (revista) - 1866, 1871 e 1876
Em Portugal
1865 - Questão Coimbrã
1871 - Conferência do Cassino Lisbonense.
1875 - Publicação de O crime do padre Amaro, de Eça de Queirós, primeiro romance realista-naturalista.
1890 - Oaristos, de Eugênio de Castro. Início do Simbolismo.
No Brasil (1881)
Realismo - Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
Naturalismo – O mulato, de Aluísio Azevedo
Referências históricas
Contexto sócio-político da época:
• teorias de nova interpretação da realidade - Positivismo, Socialismo Científico e Evolucionismo;
• na Europa vive-se a 2ª Revolução Industrial;
• no Brasil, campanha abolicionista a partir de 1850 que culmina com a Lei Áurea em 1888;
• fundação do Partido Republicano nacional após a Guerra do Paraguai;
• decadência da monarquia brasileira;
• fim da mão-de-obra escrava e sua substituição por trabalho assalariado;
• imigrantes europeus para a lavoura cafeeira;
• economia mais voltada para o mercado externo, sem colonialismo.
Datas importantes:
1840-1889: vigência do Segundo Reinado (D. Pedro II)
1850: Extinção do tráfico negreiro
Meados de 1870: Ampliação do comércio exterior e da imigração européia; aumento da exportação do café e início da industrialização.
1889: Proclamação da República
O Realismo, escola que substitui o Romantismo no Brasil, é uma reação diametralmente oposta aos excessos do Romantismo. Vejamos as principais diferenças entre Romantismo e Realismo:
ROMANTISMO (1836-1881)
- Ênfase na fantasia;
- Predomínio da emoção;
- Proximidade emocional entre autor e os temas;
- Subjetividade;
- Escapismo (literatura como fuga da realidade);
- Personagens idealizados;
- Nacionalismo;
REALISMO (1881 – 1893)
- Ênfase na realidade;
- Predomínio da razão;
- Distanciamento racional entre o autor e os temas;
- Objetividade;
- Engajamento (literatura como forma de transformar a realidade)
- Retrato fiel das personagens;
- A mulher numa visão real, sem idealizações...
- Universalismo.
Características do Realismo e do Naturalismo
Realismo e Naturalismo foram as duas escolas literárias de domínio narrativo no fim do século XIX e início do século XX. Sua contrapartida na poesia é chamada de Parnasianismo.
Realismo: os escritores voltavam-se para a observação do mundo objetivo. Procuravam fazer arte com os problemas concretos de seu tempo, sem preconceitos ou convenções. Focalizavam o cotidiano. O adultério, o clero e a sociedade burguesa em crise tornaram-se temas para as obras desse período.
Naturalismo: radicalizou o determinismo (o homem como produto de leis físicas e sociais) do movimento realista. Essa nova tendência apareceu em uma situação de grande pessimismo. Os escritores naturalistas introduziram o chamado "romance experimental". O movimento não se restringiu à ciência positivista. Registrou, como os realistas, não o passado, mas o presente com temas inovadores e linguagem atual. Denunciou a hipocrisia e caracterizou as lutas sociais, temáticas novas, que anteciparam a literatura de ênfase social do século XX.
Características do Realismo:
Objetivismo;
Descrições e adjetivações objetivas;
Linguagem culta e direta;
Mulher não idealizada; real. Ex.: Marcela e Virgília (Memórias Póstumas de Brás Cubas), Sofia (Quincas Borba)...
Amor e outros interesses subordinados aos interesses sociais;
Herói problemático;
Narrativa lenta, tempo psicológico;
Personagens trabalhados psicologicamente.
Características do Naturalismo:
Determinismo biológico;
Objetivismo científico;
Temas de patologia social;
Observação e análise da realidade;
Ser humano descrito sob a ótica do animalesco e do sensual;
Linguagem simples;
Descrição e narrativa lentas;
Impessoalidade;
Preocupação com detalhes.
DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO
REALISMO
- Forte influência da literatura de Gustave Flaubert (França).
- Romance documental, apoiado na observação e na análise.
- A investigação da sociedade e dos caracteres individuais é feita “de dentro para fora”, por meio de análise psicológica capaz de abranger sua complexidade, utilizando a ironia, que sugere e aponta, em vez de afirmar.
- Volta-se para a psicologia, centrando-se mais no indivíduo.
- As obras retratam e criticam as classes dominantes, a alta burguesia urbana e, normalmente, os personagens pertencem a esta classe social.
- O tratamento imparcial e objetivo dos temas garante ao leitor um espaço de interpretação, de elaboração de suas próprias conclusões a respeito das obras.
NATURALISMO
- Forte influência da literatura de Émile Zola (França).
- Romance experimental, apoiado na experimentação e observação científica.
- A investigação da sociedade e dos caracteres individuais ocorre “de fora para dentro”, os personagens tendem a se simplificar, pois são vistos como joguetes, pacientes dos fatores biológicos, históricos e sociais que determinam suas ações, pensamentos e sentimento.
- Volta-se para a biologia e a patologia, centrando-se mais no social.
- As obras retratam as camadas inferiores, o proletariado, os marginalizados e, normalmente, os personagens são oriundos dessas classes sociais mais baixas.
- o tratamento dos temas com base em uma visão determinista conduz e direciona as conclusões do leitor e empobrece literariamente os textos.
Quadro comparativo
Realismo Naturalismo
* a investigação da sociedade e dos caracteres individuais é feita de "dentro para fora", isto é, por meio de uma análise psicológica capaz de abranger toda a sua complexidade, utilizando entre outros recursos a ironia, que sugere e aponta, em vez de afirmar; * a investigação da sociedade e dos caracteres individuais ocorre "de fora para dentro"; as personagens tendem a se simplificar, pois são vistas como joguetes, títeres dos fatores biológicos e sociais que determinam suas ações, pensamentos e sentimentos;
* ênfase nas relações entre os homens e a sociedade burguesa, atacando suas instituições e seus fundamentos ideológicos: o casamento, o clero, a escravidão do homem ao trabalho como meio de "vencer na vida"; as contradições entre ricos e pobres, vistas da ótica dos "vencidos"(os marginais, os operários, as prostitutas) e não dos "vencedores". * ênfase na descrição das coletividades, dos tipos humanos que encarnam os vícios, as taras, as patologias e anormalidades reveladoras do parentesco entre o homem e o animal, no homem descendo à condição animalesca em sua situação de mero produto das circunstâncias externas, como a hereditariedade e o maio ambiente;
* o tratamento imparcial e objetivo dos temas garante ao leitor um espaço de interpretação, de elaboração de suas próprias conclusões a respeito das obras. * o tratamento dos temas a partir de uma visão determinista conduz e direciona as conclusões do leitor e empobrece literalmente os textos.
ROMANCE REALISTA
MACHADO DE ASSIS
1ª FASE (Tendências românticas) Obras: Ressurreição, A mão e a luva, Helena, Iaiá Garcia.
Características Gerais:
- crença nos valores da época;
- estrutura de folhetim
- esquematismo psicológico.
2ª FASE (Tendências realistas) Obras: Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba, Dom Casmurro, Esaú e Jacó e Memorial de Aires.
Características Gerais:
Análise psicológica (os seres vistos em sua complexidade psíquica)
Análise dos valores sociais (os valores que a sociedade cria para justificar sua própria existência)
Pessimismo (descrença nos indivíduos e na organização social)
Ironia (o chamado “sense of humor”, inspirado nos ingleses Stern e Swift)
Refinamento da linguagem narrativa.
Principais personagens:
Brás Cubas, Virgília, Quincas – (Memórias Póstumas de Brás Cubas)
Bentinho, Capitu, Escobar, José Dias, – (Dom Casmurro)
Quincas Borba, O cão e o Filósofo, Rubião, Sofia e Palha – (Quincas Borba)
ROMANCE NATURALISTA
ALUÍSIOAZEVEDO
Principais características:
- Expressão de destaque no naturalismo brasileiro;
- Sua linguagem literária era chocante, objetiva e direta. Procurava denunciar pela palavra a miséria, a corrupção moral. Muitos de seus personagens são doentes físicos, mentais, vítimas de suas próprias imperfeições.
- Demonstrava nítida preocupação com as classes marginalizadas pela sociedade.
OBRAS
- O Mulato
- Casa de Pensão
- O Cortiço (obra máxima do Naturalismo brasileiro).
O CORTIÇO
- Revelação da miséria urbana
- Enfoque nas classes marginais
- Determinismo do meio (tese dominante)
- Domínio do coletivo sobre o individual
- Desagregação dos instintos
- Principais personagens: João Romão, Bertoleza, Miranda, Jerônimo, Rita Baiana e Pombinha.
RAUL POMPÉIA
Principais características:
- Nasceu em Angra dos Reis e suicidou-se no Rio de Janeiro, na noite de Natal.
- Sua obra “O Ateneu” apresenta inspiração na adolescência do autor (estudou num colégio interno, o Colégio Abílio)
- Sua técnica se prende ao Impressionismo em que o artista enfatiza a impressão que a realidade despertou nele.
PARNASIANISMO “arte pela arte”
- Surge na França como reação à poesia romântica
- Procura corresponder, em poesia, ao Realismo na prosa
Características do Parnasianismo:
- Objetividade e impessoalidade do poeta
- Culto à Forma, entendida como métrica, rima e versificação.
- Utilização de fórmulas poéticas fixas como o soneto.
- “Arte pela Arte”: a arte só tem compromisso com ela mesma
- Tema principal: a mitologia greco-latina
PARNASIANISMO NO BRASIL
- Literatura descompromissada das elites
- Absoluto domínio em termos de prestígio
- Formação da tríade parnasiana (Olavo Bilac, Alberto Oliveira e Raimundo Correia)
- Uma das causas da Semana de Arte Moderna
TEMAS:
- A mitologia e a história greco-romana
- A natureza
- O amor sensual
- A pátria
OLAVO BILAC (Principal poeta)
OBRAS:
- Poesias
- Tarde
PRINCIPAIS POEMAS
- In extremis
- O caçador de esmeraldas
- Via-láctea
- Profissão de fé
- Sarças de fogo
Profissão de fé (fragmento)
(...)
Invejo o ourives quando escrevo: Torce, aprimora, alteia, lima
Imito o amor A frase; e, enfim,
Com que ele, em ouro, o alto relevo No verso de ouro engasta a rima,
Faz de uma flor. Como um rubim.
Imito-o. E, pois, nem de Carrara Quero que a estrofe cristalina,
A pedra firo: Dobrada ao jeito
O alvo cristal, a pedra rara, Do ourives, saia da oficina
O ônix prefiro. Sem um defeito:
Por isso, corre, por servir-me, Assim procedo. Minha pena
Sobre o papel Segue esta norma,
A pena, como em prata firme Por te servir, Deusa serena,
Corre o cinzel. Serena Forma!”
(...)
Ouvir Estrelas
“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso”. “ E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: - Tresloucado amigo.
Que conversas com elas?
Que sentido tem o que dizem,
quando estão contigo?
E eu vos direi. - "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."
Um Beijo
Foste o beijo melhor da minha vida,
Ou talvez o pior...Glória e tormento,
Contigo à luz subi do firmamento,
Contigo fui pela infernal descida!
Morreste, e o meu desejo não te olvida:
Queimas-me o sangue, enches-me o pensamento,
E do teu gosto amargo me alimento,
E rolo-te na boca malferida.
Beijo extremo, meu prêmio e meu castigo,
Batismo e extrema-unção, naquele instante
Por que, feliz, eu não morri contigo?
Sinto-te o ardor, e o crepitar te escuto,
Beijo divino! e anseio, delirante,
Na perpétua saudade de um minuto...
Bibliografia consultada:
http://pessoal.educacional.com.br/up/4380001/1434835/t139.asp
http://www.nilc.icmc.usp.br/nilc/literatura/realismo.naturalismo1.htm
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/portugues/literatura_brasileira/estilos_literarios/5_realismo_naturalismo_brasil
http://www.sitedeliteratura.com/Litbras/Realismo.htm
http://www.graudez.com.br/literatura/realismonaturalismo.html
http://www.geocities.com/slprometheus/html/his7.htm
O Realismo e o Naturalismo têm início na França, considerada no século XIX como o centro cultural do mundo. Logo se espalha para toda a Europa e Portugal.
Na França
Realismo: Madame Bovary, de Gustave de Flaubert - 1857
Naturalismo: O romance experimental, de Emile Zola - 1867.
Parnasianismo: Le Parnasse contemporain (revista) - 1866, 1871 e 1876
Em Portugal
1865 - Questão Coimbrã
1871 - Conferência do Cassino Lisbonense.
1875 - Publicação de O crime do padre Amaro, de Eça de Queirós, primeiro romance realista-naturalista.
1890 - Oaristos, de Eugênio de Castro. Início do Simbolismo.
No Brasil (1881)
Realismo - Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
Naturalismo – O mulato, de Aluísio Azevedo
Referências históricas
Contexto sócio-político da época:
• teorias de nova interpretação da realidade - Positivismo, Socialismo Científico e Evolucionismo;
• na Europa vive-se a 2ª Revolução Industrial;
• no Brasil, campanha abolicionista a partir de 1850 que culmina com a Lei Áurea em 1888;
• fundação do Partido Republicano nacional após a Guerra do Paraguai;
• decadência da monarquia brasileira;
• fim da mão-de-obra escrava e sua substituição por trabalho assalariado;
• imigrantes europeus para a lavoura cafeeira;
• economia mais voltada para o mercado externo, sem colonialismo.
Datas importantes:
1840-1889: vigência do Segundo Reinado (D. Pedro II)
1850: Extinção do tráfico negreiro
Meados de 1870: Ampliação do comércio exterior e da imigração européia; aumento da exportação do café e início da industrialização.
1889: Proclamação da República
O Realismo, escola que substitui o Romantismo no Brasil, é uma reação diametralmente oposta aos excessos do Romantismo. Vejamos as principais diferenças entre Romantismo e Realismo:
ROMANTISMO (1836-1881)
- Ênfase na fantasia;
- Predomínio da emoção;
- Proximidade emocional entre autor e os temas;
- Subjetividade;
- Escapismo (literatura como fuga da realidade);
- Personagens idealizados;
- Nacionalismo;
REALISMO (1881 – 1893)
- Ênfase na realidade;
- Predomínio da razão;
- Distanciamento racional entre o autor e os temas;
- Objetividade;
- Engajamento (literatura como forma de transformar a realidade)
- Retrato fiel das personagens;
- A mulher numa visão real, sem idealizações...
- Universalismo.
Características do Realismo e do Naturalismo
Realismo e Naturalismo foram as duas escolas literárias de domínio narrativo no fim do século XIX e início do século XX. Sua contrapartida na poesia é chamada de Parnasianismo.
Realismo: os escritores voltavam-se para a observação do mundo objetivo. Procuravam fazer arte com os problemas concretos de seu tempo, sem preconceitos ou convenções. Focalizavam o cotidiano. O adultério, o clero e a sociedade burguesa em crise tornaram-se temas para as obras desse período.
Naturalismo: radicalizou o determinismo (o homem como produto de leis físicas e sociais) do movimento realista. Essa nova tendência apareceu em uma situação de grande pessimismo. Os escritores naturalistas introduziram o chamado "romance experimental". O movimento não se restringiu à ciência positivista. Registrou, como os realistas, não o passado, mas o presente com temas inovadores e linguagem atual. Denunciou a hipocrisia e caracterizou as lutas sociais, temáticas novas, que anteciparam a literatura de ênfase social do século XX.
Características do Realismo:
Objetivismo;
Descrições e adjetivações objetivas;
Linguagem culta e direta;
Mulher não idealizada; real. Ex.: Marcela e Virgília (Memórias Póstumas de Brás Cubas), Sofia (Quincas Borba)...
Amor e outros interesses subordinados aos interesses sociais;
Herói problemático;
Narrativa lenta, tempo psicológico;
Personagens trabalhados psicologicamente.
Características do Naturalismo:
Determinismo biológico;
Objetivismo científico;
Temas de patologia social;
Observação e análise da realidade;
Ser humano descrito sob a ótica do animalesco e do sensual;
Linguagem simples;
Descrição e narrativa lentas;
Impessoalidade;
Preocupação com detalhes.
DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO
REALISMO
- Forte influência da literatura de Gustave Flaubert (França).
- Romance documental, apoiado na observação e na análise.
- A investigação da sociedade e dos caracteres individuais é feita “de dentro para fora”, por meio de análise psicológica capaz de abranger sua complexidade, utilizando a ironia, que sugere e aponta, em vez de afirmar.
- Volta-se para a psicologia, centrando-se mais no indivíduo.
- As obras retratam e criticam as classes dominantes, a alta burguesia urbana e, normalmente, os personagens pertencem a esta classe social.
- O tratamento imparcial e objetivo dos temas garante ao leitor um espaço de interpretação, de elaboração de suas próprias conclusões a respeito das obras.
NATURALISMO
- Forte influência da literatura de Émile Zola (França).
- Romance experimental, apoiado na experimentação e observação científica.
- A investigação da sociedade e dos caracteres individuais ocorre “de fora para dentro”, os personagens tendem a se simplificar, pois são vistos como joguetes, pacientes dos fatores biológicos, históricos e sociais que determinam suas ações, pensamentos e sentimento.
- Volta-se para a biologia e a patologia, centrando-se mais no social.
- As obras retratam as camadas inferiores, o proletariado, os marginalizados e, normalmente, os personagens são oriundos dessas classes sociais mais baixas.
- o tratamento dos temas com base em uma visão determinista conduz e direciona as conclusões do leitor e empobrece literariamente os textos.
Quadro comparativo
Realismo Naturalismo
* a investigação da sociedade e dos caracteres individuais é feita de "dentro para fora", isto é, por meio de uma análise psicológica capaz de abranger toda a sua complexidade, utilizando entre outros recursos a ironia, que sugere e aponta, em vez de afirmar; * a investigação da sociedade e dos caracteres individuais ocorre "de fora para dentro"; as personagens tendem a se simplificar, pois são vistas como joguetes, títeres dos fatores biológicos e sociais que determinam suas ações, pensamentos e sentimentos;
* ênfase nas relações entre os homens e a sociedade burguesa, atacando suas instituições e seus fundamentos ideológicos: o casamento, o clero, a escravidão do homem ao trabalho como meio de "vencer na vida"; as contradições entre ricos e pobres, vistas da ótica dos "vencidos"(os marginais, os operários, as prostitutas) e não dos "vencedores". * ênfase na descrição das coletividades, dos tipos humanos que encarnam os vícios, as taras, as patologias e anormalidades reveladoras do parentesco entre o homem e o animal, no homem descendo à condição animalesca em sua situação de mero produto das circunstâncias externas, como a hereditariedade e o maio ambiente;
* o tratamento imparcial e objetivo dos temas garante ao leitor um espaço de interpretação, de elaboração de suas próprias conclusões a respeito das obras. * o tratamento dos temas a partir de uma visão determinista conduz e direciona as conclusões do leitor e empobrece literalmente os textos.
ROMANCE REALISTA
MACHADO DE ASSIS
1ª FASE (Tendências românticas) Obras: Ressurreição, A mão e a luva, Helena, Iaiá Garcia.
Características Gerais:
- crença nos valores da época;
- estrutura de folhetim
- esquematismo psicológico.
2ª FASE (Tendências realistas) Obras: Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba, Dom Casmurro, Esaú e Jacó e Memorial de Aires.
Características Gerais:
Análise psicológica (os seres vistos em sua complexidade psíquica)
Análise dos valores sociais (os valores que a sociedade cria para justificar sua própria existência)
Pessimismo (descrença nos indivíduos e na organização social)
Ironia (o chamado “sense of humor”, inspirado nos ingleses Stern e Swift)
Refinamento da linguagem narrativa.
Principais personagens:
Brás Cubas, Virgília, Quincas – (Memórias Póstumas de Brás Cubas)
Bentinho, Capitu, Escobar, José Dias, – (Dom Casmurro)
Quincas Borba, O cão e o Filósofo, Rubião, Sofia e Palha – (Quincas Borba)
ROMANCE NATURALISTA
ALUÍSIOAZEVEDO
Principais características:
- Expressão de destaque no naturalismo brasileiro;
- Sua linguagem literária era chocante, objetiva e direta. Procurava denunciar pela palavra a miséria, a corrupção moral. Muitos de seus personagens são doentes físicos, mentais, vítimas de suas próprias imperfeições.
- Demonstrava nítida preocupação com as classes marginalizadas pela sociedade.
OBRAS
- O Mulato
- Casa de Pensão
- O Cortiço (obra máxima do Naturalismo brasileiro).
O CORTIÇO
- Revelação da miséria urbana
- Enfoque nas classes marginais
- Determinismo do meio (tese dominante)
- Domínio do coletivo sobre o individual
- Desagregação dos instintos
- Principais personagens: João Romão, Bertoleza, Miranda, Jerônimo, Rita Baiana e Pombinha.
RAUL POMPÉIA
Principais características:
- Nasceu em Angra dos Reis e suicidou-se no Rio de Janeiro, na noite de Natal.
- Sua obra “O Ateneu” apresenta inspiração na adolescência do autor (estudou num colégio interno, o Colégio Abílio)
- Sua técnica se prende ao Impressionismo em que o artista enfatiza a impressão que a realidade despertou nele.
PARNASIANISMO “arte pela arte”
- Surge na França como reação à poesia romântica
- Procura corresponder, em poesia, ao Realismo na prosa
Características do Parnasianismo:
- Objetividade e impessoalidade do poeta
- Culto à Forma, entendida como métrica, rima e versificação.
- Utilização de fórmulas poéticas fixas como o soneto.
- “Arte pela Arte”: a arte só tem compromisso com ela mesma
- Tema principal: a mitologia greco-latina
PARNASIANISMO NO BRASIL
- Literatura descompromissada das elites
- Absoluto domínio em termos de prestígio
- Formação da tríade parnasiana (Olavo Bilac, Alberto Oliveira e Raimundo Correia)
- Uma das causas da Semana de Arte Moderna
TEMAS:
- A mitologia e a história greco-romana
- A natureza
- O amor sensual
- A pátria
OLAVO BILAC (Principal poeta)
OBRAS:
- Poesias
- Tarde
PRINCIPAIS POEMAS
- In extremis
- O caçador de esmeraldas
- Via-láctea
- Profissão de fé
- Sarças de fogo
Profissão de fé (fragmento)
(...)
Invejo o ourives quando escrevo: Torce, aprimora, alteia, lima
Imito o amor A frase; e, enfim,
Com que ele, em ouro, o alto relevo No verso de ouro engasta a rima,
Faz de uma flor. Como um rubim.
Imito-o. E, pois, nem de Carrara Quero que a estrofe cristalina,
A pedra firo: Dobrada ao jeito
O alvo cristal, a pedra rara, Do ourives, saia da oficina
O ônix prefiro. Sem um defeito:
Por isso, corre, por servir-me, Assim procedo. Minha pena
Sobre o papel Segue esta norma,
A pena, como em prata firme Por te servir, Deusa serena,
Corre o cinzel. Serena Forma!”
(...)
Ouvir Estrelas
“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso”. “ E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: - Tresloucado amigo.
Que conversas com elas?
Que sentido tem o que dizem,
quando estão contigo?
E eu vos direi. - "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."
Um Beijo
Foste o beijo melhor da minha vida,
Ou talvez o pior...Glória e tormento,
Contigo à luz subi do firmamento,
Contigo fui pela infernal descida!
Morreste, e o meu desejo não te olvida:
Queimas-me o sangue, enches-me o pensamento,
E do teu gosto amargo me alimento,
E rolo-te na boca malferida.
Beijo extremo, meu prêmio e meu castigo,
Batismo e extrema-unção, naquele instante
Por que, feliz, eu não morri contigo?
Sinto-te o ardor, e o crepitar te escuto,
Beijo divino! e anseio, delirante,
Na perpétua saudade de um minuto...
Bibliografia consultada:
http://pessoal.educacional.com.br/up/4380001/1434835/t139.asp
http://www.nilc.icmc.usp.br/nilc/literatura/realismo.naturalismo1.htm
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/portugues/literatura_brasileira/estilos_literarios/5_realismo_naturalismo_brasil
http://www.sitedeliteratura.com/Litbras/Realismo.htm
http://www.graudez.com.br/literatura/realismonaturalismo.html
http://www.geocities.com/slprometheus/html/his7.htm
Modelos diferentes textos
• Classes de Documentos
• 1 Documentos Primários
• Esses documentos referem-se àqueles que contêm, principalmen
• 1.1 Periódicos e Artigos de Periódicos
• 1.2 Monografias, Dissertações e Teses.
o 1.5 Normas Técnicas
• 1.6 Traduções
• 1.7 Legislação
• 1.8 Literatura de Cordel
• Exemplo 7: Literatura de cordel
• 1.9 Mapas
• Exemplo 8: Mapas
• 1.10 Fotografias
• 2 Documentos Secundários
o Exemplo 11: Base de Dados: Web of Science
o Exemplo 13: Biografia
o Exemplo 14: Catálogo
• 3.1 Bibliografias de Bibliografias
o 4.1 Técnico-científico
o Exemplo 25: Crônica
• 4.4 Textos periódicos
• 4.4.1 Textos Informativos
• 4.4.3 Textos de opinião
o 4.4.4 Textos Explicativos
Classes de Documentos
1 Documentos Primários
Esses documentos referem-se àqueles que contêm, principalmente, novas informações ou novas interpretações de idéias e/ou fatos acontecidos. Alguns podem ter o aspecto de registro de observações (como por exemplo, os relatórios de expedições científicas) ou podem ser descritivos (como a literatura comercial). São vários os exemplos de documentos primários que podem ser publicados como: periódicos e artigos de periódicos, mapas, monografias, dissertações, teses, anais de eventos, fotografias, histórias em quadrinhos, literatura de cordel, biografias, literatura comercial, legislação.
1.1 Periódicos e Artigos de Periódicos
Os periódicos são documentos que aparecem em fascículos ou em volumes sucessivos, com uma seqüência numérica ou cronológica, durante um período de tempo indeterminado, divulgam informações relativas a áreas específicas do conhecimento humano, através dos artigos. São instrumentos de pesquisa rápidos e seguros e facilitam a recuperação da informação.
Exemplo 1. Periódico
1.2 Monografias, Dissertações e Teses.
As monografias, dissertações e teses são documentos originados das atividades dos cursos de graduação e pós-graduação, são trabalhos resultantes de pesquisas científicas como requisito para a atribuição de graus acadêmicos. Esses tipos de documentos são considerados um tipo de literatura cinzenta, uma vez que na maioria das vezes não são publicados nem possuem distribuição comercial. Mas em alguns casos, esses trabalhos posteriormente são publicados em forma de livros ou artigos de periódicos.
Exemplo 2: Dissertação
1.3 Anais de Eventos
Os anais de eventos são os documentos gerados em encontros científicos e podem aparecer antes, durante ou depois do evento, reúnem o conjunto dos trabalhos apresentados e, às vezes, também as palestras e conferencias que ocorreram durante o evento, podem conter os resumos ou os trabalhos na íntegra, dependendo do objetivo do encontro, bem como a disponibilidade de recursos financeiros para sua publicação. Os anais aparecem numa variedade de formas que vão desde a publicação feita pela própria instituição organizadora, até publicação por editoras comerciais profissionais.
Exemplo 3: Anais de Eventos
1.4 Literatura Comercial
Literatura comercial é o nome utilizado por profissionais da informação para designar o material produzido por empresas e outras organizações, com o objetivo de promover a venda de seus produtos e serviços, são catálogos de fabricantes e de produtos. A literatura comercial também pode servir como fonte de informação histórica, onde a coleção de catálogos pode constituir um instrumento de pesquisa para historiadores que queiram estudar o desenvolvimento tecnológico, tomando como base os produtos industrializados, por exemplo.
Esse tipo de documento aparece sob formas de: folhetos, folders ou brochuras, denominadas de catálogos de fabricantes ou catálogos de produtos, onde são descritas as características de um ou mais produtos de determinada empresa. Existem ainda conjuntos de publicações de empresas que são periódicas, destinadas a vender não o produto, mas a imagem da empresa, são destinadas aos empregados e membros da organização ou a clientes e fornecedores (atuais e potenciais). Essas publicações de empresa têm, portanto, uma função de relações públicas.
1.5 Normas Técnicas
Norma técnica é um documento que indica regras, linhas básicas ou características mínimas que determinado produto, processo ou serviço deve seguir. A norma técnica permite, assim, uma perfeita ordenação das atividades e a obtenção de resultados semelhantes e padronizados. Trata-se de documento de caráter universal, simples e eficiente, que, devidamente utilizado, faz com que um mesmo produto possa ser adotado em diferentes países.
Exemplo 4: Normas Técnicas
1.6 Traduções
Tradução é a transposição do texto de um idioma para outro. A barreira lingüística muitas vezes impede o acesso à informação.
Exemplo 5: Tradução
1.7 Legislação
Na área da Informação de Ciência e Tecnologia, a legislação é um tipo de documento pouco utilizado, mas que é importante quando é preciso conhecer normas jurídicas que afetam de algum modo a gerencia da pesquisa, como, por exemplo: importação de equipamentos científicos, reagentes, segurança nos laboratórios ou exportação/importação de amostras biológicas ou espécimes da fauna e flora.
Exemplo 6: Legislação
1.8 Literatura de Cordel
Literatura de cordel é um tipo de poesia narrativa e popular escrita em versos rimados e metrificado, geralmente impressos em papel jornal. Seus versos contam histórias do reino encantado, do boi misterioso, sobre personalidades políticas, de valentia e fatos reais.
Exemplo 7: Literatura de cordel
1.9 Mapas
Mapa é a representação gráfica em escala das características geográficas, geológicas ou geopolíticas de uma área da Terra ou de qualquer corpo celeste, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), mapa é a representação dos aspectos naturais e artificiais da Terra com finalidade cultural e ilustrativa.
Exemplo 8: Mapas
1.10 Fotografias
A fotografia como documento tem a função de representar a informação contida no suporte na forma de imagem, e no contexto de arquivo fotográfico, a fotografia constitui quase sempre a memória da sociedade e mostra a evolução em que passa a humanidade.
Exemplo 9: Fotografia
1.11 Histórias em Quadrinhos
Quadrinhos é a arte de narrar uma história através de seqüências de imagens, desenhos ou figuras impressos. Os diálogos entre os personagens, seus pensamentos e a própria narração aparecem sob a forma de legendas ou dentro de espaços irregulares delimitados, chamados de balões.
Exemplo 10: Quadrinhos
2 Documentos Secundários
Os documentos secundários são aqueles que contém informação sobre os documentos primários e são arranjados segundo um plano definitivo; são, na verdade, os organizadores dos documentos primários e guiam o leitor para eles.
Bases e banco de dados, bibliografias, índices, biografias, catálogos de bibliotecas, dicionários, enciclopédias, filmes, vídeos, fontes históricas, livros, manuais, internet, prêmios, redação técnica, siglas, abreviaturas, tabelas, estatísticas etc. são exemplos de documentos secundários. Todavia, no presente trabalho nos preocupamos em agrupar os documentos secundários passíveis de serem trabalhos por editoras. Vejamos quais são eles: bases e banco de dados, bibliografias, índices, biografias, catálogos de bibliotecas, dicionários, enciclopédias, livros e manuais.
2.1 Bases e Banco de Dados
Base de dados é a expressão utilizada para indicar a coleção de dados que serve de suporte a um sistema de recuperação de informações. As base de dados, reunidas, formam os bancos de dados. Os principais tipos de bases de dados são: bibliográficas, que incluem referências bibliográficas e resumos; e textuais, que incluem textos completos de artigos de periódicos, jornais ou outras modalidades de documentos. (BASTOS, 2001, p. 35)
Atualmente é mais difundida a base e banco de dados eletrônicos pela facilidade, praticidade e rapidez com que se recupera a informação nesses portais, contudo durante muito tempo elas foram publicadas em papel.
Exemplo 11: Base de Dados: Web of Science
2.2 Bibliografias e Índices
A bibliografia é uma lista de referências bibliográficas relativas aos diversos tipos de fontes de informação sobre determinado assunto ou pessoa. Em geral, é organizada por ordem alfabética ou cronológica de autores. Em termos de corbetura, pode ser exaustiva ou seletiva, podendo trazer apenas a referência bibliográfica ou incluir anotações sobre o item analisado.
Os índice, também denominados bibliografias correntes, em geral indexam novos livros e artigos de periódicos. Podem incluir resumos (abstracts) e são publicados com freqüência variada e de modo regular. Alguns índices fazem a análise de periódicos selecionados em determinada área de assunto, outros procuram incluir o máximo de títulos de periódicos. Com o uso cada vez maior do computador, muitos índices passaram também a ser editados em forma digital, estando disponíveis em cd-room e/ou com acesso através da Internet. O acesso pela Internet requer, em muitos casos, o pagamento prévio ou a obtenção ou a obtenção de senha para conectar-se à base de dados.
Exemplo 12: Bibliografia
2.3 Biografia
Biografia é o tipo de documento ou fonte de informação que relata a vida e a atividade de alguém. Além de breves notas biográficas, geralmente encontradas nas enciclopédias, existem obras especializadas em compilar informações biográficas. Podem ter um escopo universal ou possuir certas limitações, como, por exemplo, geográficas, contendo biografias de personalidades de certa localidade, ou incluir somente dados sobre pessoas já falecidas, ou mesmo especialistas de um único grupo profissional.
As fontes biográficas são as que informam os dados fundamentais de pessoas do passado ou do presente. Essas dividem-se em duas classes: dicionários biográficos (reúnem informações de pessoas do passado) e diretórios (informação relativa a pessoas do presente).
É imenso o número de biografias individuais que podem ser encontrados sob o nome do biografado. Na internet, cada vez mais, é possível encontrar informações biográficas de cientistas do passado e do presente.
Exemplo 13: Biografia
2.4 Catálogos
Catálogos de bibliotecas é o conjunto de registros que descrevem os documentos (itens) pertencentes a um ou vários acervos. Esses registros são elaborados de acrodo com normas ou regras previamente determinadas para que seja possível a recuperação desses mesmos documentos. Pode ser consultado na forma tradicional impressa ou pela internet.
Exemplo 14: Catálogo
2.5 Dicionários e Enciclopédias
Os dicionários e enciclopédias são importantes fontes de informação para assuntos já consolidados. O dicionário é a obra de referência que dá informações sobre as palavras e sua grafia, pronuncia, significado, etimologia, sinonímia e antonímia. Define termos científicos e técnicos de forma simplificada e, às vezes, dá breves indicações sobre as aplicações dos conceitos que expressam.
A enciclopédia é uma obra, em um ou vários volumes, que traz informações sobre todos ou sobre alguns ramos do conhecimento. No primeiro caso, é denominada enciclopédia cientifica geral e, no segundo, enciclopédia científica especializada. Em geral, apresenta-se na forma de verbetes ordenados em ordem alfabética ou sistematicamente. A enciclopédia também pode ser sobre determinado ramo do conhecimento. Comumente é organizada em ordem alfabética com o conteúdo divido em diversos volumes. Em geral inclui ilustrações, gráficos e tabelas. Os verbetes ou artigos são escritos por especialistas e, muitas vezes, trazem bibliografia das obras mais importantes sobre o tema que tratam. Desde o final dos anos 80, algumas enciclopédias passaram a ser editadas na forma de cd-room. A partir do final dos anos 90, o conteúdo de algumas enciclopédias começou a ser oferecido na internet.
Exemplo 15: Dicionário
Exemplo 16: Enciclopédia
2.6 Livros
Livro é o documento formado pela reunião de folhas ou cadernos, geralmente impressos, constituindo uma unidade bibliográfica com mais de 48 páginas. Na área científica ou tecnológica, normalmente serve para oferecer ao leitor um conjunto de conhecimentos consolidados sobre uma especialidade ou estudo aprofundado de um tema restrito.
Exemplo 17: Livro
2.7 Manuais
Manual é o tipo de livro que inclui noções básicas de uma ciência, de uma técnica ou de uma arte. Esses livros são usados como textos básicos para o estudo pelos alunos ou para consulta pelo pesquisador. São bastante comuns em laboratórios onde, geralmente, são consultados para se verificar, por exemplo, o valor de uma constante física ou a expressão correta de uma fórmula.
Exemplo 18: Manual
Exemplo 19: Manual
3 Documentos Terciários
As denominadas fontes terciárias são um tipo de documento que apresenta uma síntese ou uma consolidação de informações. Trata-se, portanto, de uma literatura que, resulta da transformação – consolidação ou ‘reempacotamento’ – da informação disponível, primária ou secundária, de modo a corresponder às necessidades dos usuários.
3.1 Bibliografias de Bibliografias
As bibliografias que relacionam bibliografias são denominadas bibliografias de bibliografias ou guias de bibliografias. As bibliografias de bibliografias encaminham o usuário às bibliografias onde pode encontrar guias adequados ao tema que deseja pesquisar.
Exemplo 20: Bibliografia de bibliografia
3.2 Diretórios
Diretórios, cadastros ou catálogos são listas de pessoas ou organizações, geralmente em ordem alfabética ou classificada, fornecendo o endereço e outros dados das pessoas físicas e, para as pessoas jurídicas, o endereço, nome dos dirigentes, produtos e serviços ofertados e outras informações similares.
Podem incluir lista de assuntos, localização geográfica ou produtos. Além das publicações impressas, é possível usar os mecanismos de busca para localizar na Internet um nome e/ou endereço de um pesquisador, de uma organização, produto ou serviço.
Exemplo 21: Diretório
3.3 Guias Bibliográficos
Os guias bibliográficos, guias ou repertórios de literatura, são obras de referência feitas para ajudar os pesquisadores e outros interessados na busca de fontes de informação sobre um assunto específico. Os principais objetivo dos guias é manter seus leitores a par da existência das fontes de informação mais importantes, saber como utilizá-las e ajudá-los na otimização de pesquisa bibliográfica corrente ou retrospectiva. Os guias mais modernos também a sites na internet que funcionam como repositórios de informações.
Exemplo 22: Guia
3.4 Revisões de Literatura
Na busca de uma informação, dois estágios são básicos: a identificação dos documentos e sua leitura. A leitura pode consumir precioso tempo, especialmente se ocorrer o processo de análise e avaliação dos documentos lidos. Assim, os documentos ou periódicos que trazem revisões de literatura podem ser de extrema utilidade para otimizar o tempo do pesquisador ou estudante.
A revisão de literatura é um levantamento, geralmente exaustivo, os documentos publicados sobre um determinado assunto. Analisa a documentação corrente e indica os caminhos que um assunto ou frente de pesquisa pode tomar no futuro. Pode ser editada como um artigo inserido num fascículo de periódico, como monografia, como um capítulo de dissertação ou tese e também como título específico de periódico. Neste caso, são periódicos que, quando em inglês, geralmente possuem a denominação genérica de Advances in..., Annual review of..., Progress in ..., Reviews in..., etc.
Exemplo 23: Revisão de Literatura
Tipos de Textos
4.1 Técnico-científico
Suas qualidades são: a Objetividade (destacando a importância do sujeito, destacando fatos e dados, determinando as circunstâncias que acompanham os processos); a Universidade; a Veracidade (mediante gráficos, fórmulas, símbolos...); e a Clareza.
Possui função referencial ou representativa, caracterizado por estilo enunciativo que diminui a importância do sujeito e dá maior objetividade.
Exemplo 24: Texto técnico-científico
4.2 Humanístico
Esses tipos de textos que se subdividem em: textos argumentativos e textos expositivos. Os textos argumentativos expressam opiniões com o objetivo convencer outros sobre aquilo que está sendo exposto, os modelos de documentos que utilizam os textos argumentativos são: os artigos de opinião, críticas de imprensa, discursos, crônicas e ensaios.
Exemplo 25: Crônica
Exemplo 26: Crítica
Os textos expositivos são textos que utilizam linguagens mais simples, diretas que expressam fatos ou acontecimentos do dia-a-dia, esse tipo de texto estão presentes nos textos históricos, nos textos de entretenimento e nos textos publicitários.
Os textos históricos referem-se aos textos que relatam fatos, ações, personagens e acontecimentos passados, geralmente, referem-se aos fatos que mais se destacaram em sua época. Um exemplo de textos históricos são os romances históricos como:
Exemplo 27: Texto Histórico
Os textos de entretenimento são os textos que são escritos com a finalidade de que o receptor possa passar o tempo sem a necessidade de obter novas informações. Esses tipos de textos podem ser exemplificados através das histórias em quadrinhos, revistas de astrologia, revistas sobre a vida dos famosos, entre outros.
Exemplo 28: Entretenimento
Nos textos publicitários a mensagem publicitária vem sempre acompanhada de um texto lingüístico e imagens, onde o principal objetivo é chamar a atenção do receptor, utilizam-se sempre de rimas, orações sem verbo que são mais diretas, imperativas, etc.
Exemplo 29: Textos Publicitários
4.3 Literário
“São textos que privilegiam a mensagem pela própria mensagem”.
Os textos com o predomínio da função literária da linguagem literária têm uma intencionalidade estética. Seu autor emprega todos os recursos oferecidos pela língua, com liberdade e originalidade para criar beleza e recorre a todas as potencialidades do sistema lingüístico para produzir uma mensagem artística, uma obra de arte.
Os textos literários são muitas vezes vazios, opacos e com espaços em branco. Convidando o leitor a interagir com o livro, a juntar o quebra-cabeça. Os textos literários exigem que o leitor compartilhe do jogo da imaginação para captar o sentido das coisas não ditas, de ações inexplicáveis, de sentimentos não expressos.
Embora todos os textos tenham um “repertório”, um território que nos é familiar, porque envolvem realidades extratextuais, não basta conhecer estas realidades para compreender o texto literário: é necessário fundamentalmente extrair as múltiplas perspectivas e os múltiplos níveis de associação que o texto oferece. (KAUFMAN; RODRIGUEZ, 1995, p. 14-21)
Os textos literários podem possuir estrutura narrativa, descritiva, diálogos ou ensaios. Vejamos cada um deles.
4.3.1 Narrativo
A narração é um relato centrado num fato ou acontecimento; há personagem(ns) atuando e um narrador que relata a ação. A narração é um tipo de texto marcado pela temporalidade.
Pressupondo um desenvolvimento cronológico e que aspira explicar alguns conhecimentos em uma determinada ordem. Alguns textos narrativos seguem uma organização: estado inicial complicação ação resolução final
Portanto, a sucessão de acontecimentos que leva a uma transformação, a uma mudança, e a trama que se constrói com os elementos do conflito desenvolvem-se necessariamente numa linha de tempo e num determinado espaço.
Esquematizando, teríamos: a personagem A vive um conflito X que se resolve assim; após o conflito, o personagem A não será o mesmo do início da narrativa. Os elementos da narrativa são: narrador, enredo, personagens, ambiente e tempo. Exemplos: conto, contos de fada, fábula, lenda, romance, teatro, novela, poema, biografias, memórias, diários etc.
Exemplo 30:Fábulas
Exemplo 31: Contos de Fada
Exemplo 32: Teatro
Exemplo 33: Poema
4.3.2 Descritivo
Tipo de composição que consiste em enumerar as partes essenciais de um ser, geralmente adjetivas, de modo que o leitor ou ouvinte tenha, desse ser, a imagem mais exata possível.
Sua intenção é descrever um objeto ou fenômeno, mediante comparações e outras técnicas. Exemplos: novelas, contos, cartas, catálogos, guias turísticos, reportagens, diários etc.
Exemplo 34: Carta
Exemplo 35: Descrição da morte da personagem Juliana em O primo Basílio
4.3.3 Diálogo
Obra literária ou científica em forma dialogada, entre um ou mais personagens. Exemplos: fábula, contos de fada etc.
Exemplo 36: Dialogo entre Stanley Kubrick e seu roteirista Frederick Raphael no livro “Kubrick de olhos bem abertos”
4.3.4 Ensaio
Apresentação de um assunto filosófico, científico, histórico ou de teoria literária, que se caracteriza pela visão de síntese e tratamento crítico.
Exemplo 37: Ensaio
4.4 Textos periódicos
O texto periódico tem três funções: a informação (deve ser confiável, de primeira mão, suficientemente exposta direta e objetivamente); a formação (é o resultado da interpretação dos resultados, já que o periódico influencia a realidade e cria uma opinião independente que faz com que o leitor simpatize com a ideologia exposta); e o entretenimento.
Gêneros dos textos periódicos – podem ser gêneros informativos (notícias, reportagens e entrevistas), gêneros de opinião ou interpretativos (editorial, colunas, colaborações ocasionais), ou gêneros mistos (comentários, crônicas e críticas).
Exemplo 38: Texto periódico
4.4.1 Textos Informativos
Um texto informativo é um tipo de texto através do qual o emissor dá a conhecer seu receptor por algum feito, situação ou circunstâncias.
Quando falamos de texto informativo, nos referimos unicamente a aquele texto que tenha sido escrito por um emissor cuja intenção principal é, como dizemos “dar a conhecer” algo, sem que intervenham suas emoções e desejos. São muitas as coisas que se podem dar a conhecer desta forma, o central do texto nesse caso é a informação. Isto não quer dizer que em um texto informativo nunca se expressem os sentimentos nem os desejos do emissor, posto que em algumas ocasiões isto ocorre, mas de todo modo estes sempre passarão a um segundo plano. Isto se faz para que os receptores se interem, e não necessariamente para que se emocionem nem para que se entretenham. Os textos que perseguem estes objetivos serão textos poéticos ou literários, não informativos.
Exemplo 39: Texto Informativo
4.4.2 Textos Instrutivos
Trazem instruções, recomendam operações, procedimentos e o como se faz. Podem ser exemplificados por textos de instruções de uso, primeiros socorros, campanhas preventivas (abaixo) entre outras.
Exemplo 40: Texto Instrutivo
4.4.3 Textos de opinião
O texto de opinião deve exprimir, na medida do possível, o sentido mais profundo das tensões e fenômenos que assinalam, no cotidiano ou no fluir não transparente da História, aquilo que é determinante para a transformação da vida.
Tal escolha não obriga que o texto de opinião seja um texto pesado. O jornalismo de opinião, particularmente quando é o autor quem opina, cumprindo a sua função quando consegue revelar ao leitor o lado menos visível dos fatos sociais, por exemplo, quando lhe oferece, sem arrogância, a chave para o entendimento de situações, de atitudes, de palavras, de mudanças, de perigos, de crises, de rupturas, enfim de tudo o que é ou pode ser discutido ou refletido no cotidiano do leitor.
Exemplo 41: Texto de Opinião
4.4.4 Textos Explicativos
Fazem compreender um tema, respondendo o porquê, as causas, conseqüências, soluções etc sobre determinado assunto. Estes tipos de textos podem ser encontrados em livros, artigos, enciclopédias e dicionários.
Exemplo 42: Enciclopédia
REFERÊNCIAS
CAMPELLO, B. S.; CENDÓN, B. V.; KREMER, J. M. (orgs.) Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2000. 315p.
CUNHA, M. B. Para saber mais: fontes de informação em ciência e tecnologia. Brasília: Briquet de Lemos, 2001. 168p.
MACHADO, C.C.A. Análise temática de fotografias: subsídios para o estabelecimento de classes temáticas do Memorial fotográfico da FFC. Marília: FFC, 2002. TCC – Biblioteconomia.
NOVA ENCICLOPÉDIA BARSA. Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica do Brasil, 1998. 18v. (v.9)
SILVA, G. (et al.) Tempo de cordel. Poster apresentado no XIII Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias – III Simpósio de diretores de bibliotecas universitárias da América Latina e do Caribe, Natal – RN, 17 a 21 de outubro de 2004.
WINCHAT, C.; MENON, M. Introdução geral às ciências e técnicas de informação e documentação. Brasília: IBICT, 1994.
• 1 Documentos Primários
• Esses documentos referem-se àqueles que contêm, principalmen
• 1.1 Periódicos e Artigos de Periódicos
• 1.2 Monografias, Dissertações e Teses.
o 1.5 Normas Técnicas
• 1.6 Traduções
• 1.7 Legislação
• 1.8 Literatura de Cordel
• Exemplo 7: Literatura de cordel
• 1.9 Mapas
• Exemplo 8: Mapas
• 1.10 Fotografias
• 2 Documentos Secundários
o Exemplo 11: Base de Dados: Web of Science
o Exemplo 13: Biografia
o Exemplo 14: Catálogo
• 3.1 Bibliografias de Bibliografias
o 4.1 Técnico-científico
o Exemplo 25: Crônica
• 4.4 Textos periódicos
• 4.4.1 Textos Informativos
• 4.4.3 Textos de opinião
o 4.4.4 Textos Explicativos
Classes de Documentos
1 Documentos Primários
Esses documentos referem-se àqueles que contêm, principalmente, novas informações ou novas interpretações de idéias e/ou fatos acontecidos. Alguns podem ter o aspecto de registro de observações (como por exemplo, os relatórios de expedições científicas) ou podem ser descritivos (como a literatura comercial). São vários os exemplos de documentos primários que podem ser publicados como: periódicos e artigos de periódicos, mapas, monografias, dissertações, teses, anais de eventos, fotografias, histórias em quadrinhos, literatura de cordel, biografias, literatura comercial, legislação.
1.1 Periódicos e Artigos de Periódicos
Os periódicos são documentos que aparecem em fascículos ou em volumes sucessivos, com uma seqüência numérica ou cronológica, durante um período de tempo indeterminado, divulgam informações relativas a áreas específicas do conhecimento humano, através dos artigos. São instrumentos de pesquisa rápidos e seguros e facilitam a recuperação da informação.
Exemplo 1. Periódico
1.2 Monografias, Dissertações e Teses.
As monografias, dissertações e teses são documentos originados das atividades dos cursos de graduação e pós-graduação, são trabalhos resultantes de pesquisas científicas como requisito para a atribuição de graus acadêmicos. Esses tipos de documentos são considerados um tipo de literatura cinzenta, uma vez que na maioria das vezes não são publicados nem possuem distribuição comercial. Mas em alguns casos, esses trabalhos posteriormente são publicados em forma de livros ou artigos de periódicos.
Exemplo 2: Dissertação
1.3 Anais de Eventos
Os anais de eventos são os documentos gerados em encontros científicos e podem aparecer antes, durante ou depois do evento, reúnem o conjunto dos trabalhos apresentados e, às vezes, também as palestras e conferencias que ocorreram durante o evento, podem conter os resumos ou os trabalhos na íntegra, dependendo do objetivo do encontro, bem como a disponibilidade de recursos financeiros para sua publicação. Os anais aparecem numa variedade de formas que vão desde a publicação feita pela própria instituição organizadora, até publicação por editoras comerciais profissionais.
Exemplo 3: Anais de Eventos
1.4 Literatura Comercial
Literatura comercial é o nome utilizado por profissionais da informação para designar o material produzido por empresas e outras organizações, com o objetivo de promover a venda de seus produtos e serviços, são catálogos de fabricantes e de produtos. A literatura comercial também pode servir como fonte de informação histórica, onde a coleção de catálogos pode constituir um instrumento de pesquisa para historiadores que queiram estudar o desenvolvimento tecnológico, tomando como base os produtos industrializados, por exemplo.
Esse tipo de documento aparece sob formas de: folhetos, folders ou brochuras, denominadas de catálogos de fabricantes ou catálogos de produtos, onde são descritas as características de um ou mais produtos de determinada empresa. Existem ainda conjuntos de publicações de empresas que são periódicas, destinadas a vender não o produto, mas a imagem da empresa, são destinadas aos empregados e membros da organização ou a clientes e fornecedores (atuais e potenciais). Essas publicações de empresa têm, portanto, uma função de relações públicas.
1.5 Normas Técnicas
Norma técnica é um documento que indica regras, linhas básicas ou características mínimas que determinado produto, processo ou serviço deve seguir. A norma técnica permite, assim, uma perfeita ordenação das atividades e a obtenção de resultados semelhantes e padronizados. Trata-se de documento de caráter universal, simples e eficiente, que, devidamente utilizado, faz com que um mesmo produto possa ser adotado em diferentes países.
Exemplo 4: Normas Técnicas
1.6 Traduções
Tradução é a transposição do texto de um idioma para outro. A barreira lingüística muitas vezes impede o acesso à informação.
Exemplo 5: Tradução
1.7 Legislação
Na área da Informação de Ciência e Tecnologia, a legislação é um tipo de documento pouco utilizado, mas que é importante quando é preciso conhecer normas jurídicas que afetam de algum modo a gerencia da pesquisa, como, por exemplo: importação de equipamentos científicos, reagentes, segurança nos laboratórios ou exportação/importação de amostras biológicas ou espécimes da fauna e flora.
Exemplo 6: Legislação
1.8 Literatura de Cordel
Literatura de cordel é um tipo de poesia narrativa e popular escrita em versos rimados e metrificado, geralmente impressos em papel jornal. Seus versos contam histórias do reino encantado, do boi misterioso, sobre personalidades políticas, de valentia e fatos reais.
Exemplo 7: Literatura de cordel
1.9 Mapas
Mapa é a representação gráfica em escala das características geográficas, geológicas ou geopolíticas de uma área da Terra ou de qualquer corpo celeste, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), mapa é a representação dos aspectos naturais e artificiais da Terra com finalidade cultural e ilustrativa.
Exemplo 8: Mapas
1.10 Fotografias
A fotografia como documento tem a função de representar a informação contida no suporte na forma de imagem, e no contexto de arquivo fotográfico, a fotografia constitui quase sempre a memória da sociedade e mostra a evolução em que passa a humanidade.
Exemplo 9: Fotografia
1.11 Histórias em Quadrinhos
Quadrinhos é a arte de narrar uma história através de seqüências de imagens, desenhos ou figuras impressos. Os diálogos entre os personagens, seus pensamentos e a própria narração aparecem sob a forma de legendas ou dentro de espaços irregulares delimitados, chamados de balões.
Exemplo 10: Quadrinhos
2 Documentos Secundários
Os documentos secundários são aqueles que contém informação sobre os documentos primários e são arranjados segundo um plano definitivo; são, na verdade, os organizadores dos documentos primários e guiam o leitor para eles.
Bases e banco de dados, bibliografias, índices, biografias, catálogos de bibliotecas, dicionários, enciclopédias, filmes, vídeos, fontes históricas, livros, manuais, internet, prêmios, redação técnica, siglas, abreviaturas, tabelas, estatísticas etc. são exemplos de documentos secundários. Todavia, no presente trabalho nos preocupamos em agrupar os documentos secundários passíveis de serem trabalhos por editoras. Vejamos quais são eles: bases e banco de dados, bibliografias, índices, biografias, catálogos de bibliotecas, dicionários, enciclopédias, livros e manuais.
2.1 Bases e Banco de Dados
Base de dados é a expressão utilizada para indicar a coleção de dados que serve de suporte a um sistema de recuperação de informações. As base de dados, reunidas, formam os bancos de dados. Os principais tipos de bases de dados são: bibliográficas, que incluem referências bibliográficas e resumos; e textuais, que incluem textos completos de artigos de periódicos, jornais ou outras modalidades de documentos. (BASTOS, 2001, p. 35)
Atualmente é mais difundida a base e banco de dados eletrônicos pela facilidade, praticidade e rapidez com que se recupera a informação nesses portais, contudo durante muito tempo elas foram publicadas em papel.
Exemplo 11: Base de Dados: Web of Science
2.2 Bibliografias e Índices
A bibliografia é uma lista de referências bibliográficas relativas aos diversos tipos de fontes de informação sobre determinado assunto ou pessoa. Em geral, é organizada por ordem alfabética ou cronológica de autores. Em termos de corbetura, pode ser exaustiva ou seletiva, podendo trazer apenas a referência bibliográfica ou incluir anotações sobre o item analisado.
Os índice, também denominados bibliografias correntes, em geral indexam novos livros e artigos de periódicos. Podem incluir resumos (abstracts) e são publicados com freqüência variada e de modo regular. Alguns índices fazem a análise de periódicos selecionados em determinada área de assunto, outros procuram incluir o máximo de títulos de periódicos. Com o uso cada vez maior do computador, muitos índices passaram também a ser editados em forma digital, estando disponíveis em cd-room e/ou com acesso através da Internet. O acesso pela Internet requer, em muitos casos, o pagamento prévio ou a obtenção ou a obtenção de senha para conectar-se à base de dados.
Exemplo 12: Bibliografia
2.3 Biografia
Biografia é o tipo de documento ou fonte de informação que relata a vida e a atividade de alguém. Além de breves notas biográficas, geralmente encontradas nas enciclopédias, existem obras especializadas em compilar informações biográficas. Podem ter um escopo universal ou possuir certas limitações, como, por exemplo, geográficas, contendo biografias de personalidades de certa localidade, ou incluir somente dados sobre pessoas já falecidas, ou mesmo especialistas de um único grupo profissional.
As fontes biográficas são as que informam os dados fundamentais de pessoas do passado ou do presente. Essas dividem-se em duas classes: dicionários biográficos (reúnem informações de pessoas do passado) e diretórios (informação relativa a pessoas do presente).
É imenso o número de biografias individuais que podem ser encontrados sob o nome do biografado. Na internet, cada vez mais, é possível encontrar informações biográficas de cientistas do passado e do presente.
Exemplo 13: Biografia
2.4 Catálogos
Catálogos de bibliotecas é o conjunto de registros que descrevem os documentos (itens) pertencentes a um ou vários acervos. Esses registros são elaborados de acrodo com normas ou regras previamente determinadas para que seja possível a recuperação desses mesmos documentos. Pode ser consultado na forma tradicional impressa ou pela internet.
Exemplo 14: Catálogo
2.5 Dicionários e Enciclopédias
Os dicionários e enciclopédias são importantes fontes de informação para assuntos já consolidados. O dicionário é a obra de referência que dá informações sobre as palavras e sua grafia, pronuncia, significado, etimologia, sinonímia e antonímia. Define termos científicos e técnicos de forma simplificada e, às vezes, dá breves indicações sobre as aplicações dos conceitos que expressam.
A enciclopédia é uma obra, em um ou vários volumes, que traz informações sobre todos ou sobre alguns ramos do conhecimento. No primeiro caso, é denominada enciclopédia cientifica geral e, no segundo, enciclopédia científica especializada. Em geral, apresenta-se na forma de verbetes ordenados em ordem alfabética ou sistematicamente. A enciclopédia também pode ser sobre determinado ramo do conhecimento. Comumente é organizada em ordem alfabética com o conteúdo divido em diversos volumes. Em geral inclui ilustrações, gráficos e tabelas. Os verbetes ou artigos são escritos por especialistas e, muitas vezes, trazem bibliografia das obras mais importantes sobre o tema que tratam. Desde o final dos anos 80, algumas enciclopédias passaram a ser editadas na forma de cd-room. A partir do final dos anos 90, o conteúdo de algumas enciclopédias começou a ser oferecido na internet.
Exemplo 15: Dicionário
Exemplo 16: Enciclopédia
2.6 Livros
Livro é o documento formado pela reunião de folhas ou cadernos, geralmente impressos, constituindo uma unidade bibliográfica com mais de 48 páginas. Na área científica ou tecnológica, normalmente serve para oferecer ao leitor um conjunto de conhecimentos consolidados sobre uma especialidade ou estudo aprofundado de um tema restrito.
Exemplo 17: Livro
2.7 Manuais
Manual é o tipo de livro que inclui noções básicas de uma ciência, de uma técnica ou de uma arte. Esses livros são usados como textos básicos para o estudo pelos alunos ou para consulta pelo pesquisador. São bastante comuns em laboratórios onde, geralmente, são consultados para se verificar, por exemplo, o valor de uma constante física ou a expressão correta de uma fórmula.
Exemplo 18: Manual
Exemplo 19: Manual
3 Documentos Terciários
As denominadas fontes terciárias são um tipo de documento que apresenta uma síntese ou uma consolidação de informações. Trata-se, portanto, de uma literatura que, resulta da transformação – consolidação ou ‘reempacotamento’ – da informação disponível, primária ou secundária, de modo a corresponder às necessidades dos usuários.
3.1 Bibliografias de Bibliografias
As bibliografias que relacionam bibliografias são denominadas bibliografias de bibliografias ou guias de bibliografias. As bibliografias de bibliografias encaminham o usuário às bibliografias onde pode encontrar guias adequados ao tema que deseja pesquisar.
Exemplo 20: Bibliografia de bibliografia
3.2 Diretórios
Diretórios, cadastros ou catálogos são listas de pessoas ou organizações, geralmente em ordem alfabética ou classificada, fornecendo o endereço e outros dados das pessoas físicas e, para as pessoas jurídicas, o endereço, nome dos dirigentes, produtos e serviços ofertados e outras informações similares.
Podem incluir lista de assuntos, localização geográfica ou produtos. Além das publicações impressas, é possível usar os mecanismos de busca para localizar na Internet um nome e/ou endereço de um pesquisador, de uma organização, produto ou serviço.
Exemplo 21: Diretório
3.3 Guias Bibliográficos
Os guias bibliográficos, guias ou repertórios de literatura, são obras de referência feitas para ajudar os pesquisadores e outros interessados na busca de fontes de informação sobre um assunto específico. Os principais objetivo dos guias é manter seus leitores a par da existência das fontes de informação mais importantes, saber como utilizá-las e ajudá-los na otimização de pesquisa bibliográfica corrente ou retrospectiva. Os guias mais modernos também a sites na internet que funcionam como repositórios de informações.
Exemplo 22: Guia
3.4 Revisões de Literatura
Na busca de uma informação, dois estágios são básicos: a identificação dos documentos e sua leitura. A leitura pode consumir precioso tempo, especialmente se ocorrer o processo de análise e avaliação dos documentos lidos. Assim, os documentos ou periódicos que trazem revisões de literatura podem ser de extrema utilidade para otimizar o tempo do pesquisador ou estudante.
A revisão de literatura é um levantamento, geralmente exaustivo, os documentos publicados sobre um determinado assunto. Analisa a documentação corrente e indica os caminhos que um assunto ou frente de pesquisa pode tomar no futuro. Pode ser editada como um artigo inserido num fascículo de periódico, como monografia, como um capítulo de dissertação ou tese e também como título específico de periódico. Neste caso, são periódicos que, quando em inglês, geralmente possuem a denominação genérica de Advances in..., Annual review of..., Progress in ..., Reviews in..., etc.
Exemplo 23: Revisão de Literatura
Tipos de Textos
4.1 Técnico-científico
Suas qualidades são: a Objetividade (destacando a importância do sujeito, destacando fatos e dados, determinando as circunstâncias que acompanham os processos); a Universidade; a Veracidade (mediante gráficos, fórmulas, símbolos...); e a Clareza.
Possui função referencial ou representativa, caracterizado por estilo enunciativo que diminui a importância do sujeito e dá maior objetividade.
Exemplo 24: Texto técnico-científico
4.2 Humanístico
Esses tipos de textos que se subdividem em: textos argumentativos e textos expositivos. Os textos argumentativos expressam opiniões com o objetivo convencer outros sobre aquilo que está sendo exposto, os modelos de documentos que utilizam os textos argumentativos são: os artigos de opinião, críticas de imprensa, discursos, crônicas e ensaios.
Exemplo 25: Crônica
Exemplo 26: Crítica
Os textos expositivos são textos que utilizam linguagens mais simples, diretas que expressam fatos ou acontecimentos do dia-a-dia, esse tipo de texto estão presentes nos textos históricos, nos textos de entretenimento e nos textos publicitários.
Os textos históricos referem-se aos textos que relatam fatos, ações, personagens e acontecimentos passados, geralmente, referem-se aos fatos que mais se destacaram em sua época. Um exemplo de textos históricos são os romances históricos como:
Exemplo 27: Texto Histórico
Os textos de entretenimento são os textos que são escritos com a finalidade de que o receptor possa passar o tempo sem a necessidade de obter novas informações. Esses tipos de textos podem ser exemplificados através das histórias em quadrinhos, revistas de astrologia, revistas sobre a vida dos famosos, entre outros.
Exemplo 28: Entretenimento
Nos textos publicitários a mensagem publicitária vem sempre acompanhada de um texto lingüístico e imagens, onde o principal objetivo é chamar a atenção do receptor, utilizam-se sempre de rimas, orações sem verbo que são mais diretas, imperativas, etc.
Exemplo 29: Textos Publicitários
4.3 Literário
“São textos que privilegiam a mensagem pela própria mensagem”.
Os textos com o predomínio da função literária da linguagem literária têm uma intencionalidade estética. Seu autor emprega todos os recursos oferecidos pela língua, com liberdade e originalidade para criar beleza e recorre a todas as potencialidades do sistema lingüístico para produzir uma mensagem artística, uma obra de arte.
Os textos literários são muitas vezes vazios, opacos e com espaços em branco. Convidando o leitor a interagir com o livro, a juntar o quebra-cabeça. Os textos literários exigem que o leitor compartilhe do jogo da imaginação para captar o sentido das coisas não ditas, de ações inexplicáveis, de sentimentos não expressos.
Embora todos os textos tenham um “repertório”, um território que nos é familiar, porque envolvem realidades extratextuais, não basta conhecer estas realidades para compreender o texto literário: é necessário fundamentalmente extrair as múltiplas perspectivas e os múltiplos níveis de associação que o texto oferece. (KAUFMAN; RODRIGUEZ, 1995, p. 14-21)
Os textos literários podem possuir estrutura narrativa, descritiva, diálogos ou ensaios. Vejamos cada um deles.
4.3.1 Narrativo
A narração é um relato centrado num fato ou acontecimento; há personagem(ns) atuando e um narrador que relata a ação. A narração é um tipo de texto marcado pela temporalidade.
Pressupondo um desenvolvimento cronológico e que aspira explicar alguns conhecimentos em uma determinada ordem. Alguns textos narrativos seguem uma organização: estado inicial complicação ação resolução final
Portanto, a sucessão de acontecimentos que leva a uma transformação, a uma mudança, e a trama que se constrói com os elementos do conflito desenvolvem-se necessariamente numa linha de tempo e num determinado espaço.
Esquematizando, teríamos: a personagem A vive um conflito X que se resolve assim; após o conflito, o personagem A não será o mesmo do início da narrativa. Os elementos da narrativa são: narrador, enredo, personagens, ambiente e tempo. Exemplos: conto, contos de fada, fábula, lenda, romance, teatro, novela, poema, biografias, memórias, diários etc.
Exemplo 30:Fábulas
Exemplo 31: Contos de Fada
Exemplo 32: Teatro
Exemplo 33: Poema
4.3.2 Descritivo
Tipo de composição que consiste em enumerar as partes essenciais de um ser, geralmente adjetivas, de modo que o leitor ou ouvinte tenha, desse ser, a imagem mais exata possível.
Sua intenção é descrever um objeto ou fenômeno, mediante comparações e outras técnicas. Exemplos: novelas, contos, cartas, catálogos, guias turísticos, reportagens, diários etc.
Exemplo 34: Carta
Exemplo 35: Descrição da morte da personagem Juliana em O primo Basílio
4.3.3 Diálogo
Obra literária ou científica em forma dialogada, entre um ou mais personagens. Exemplos: fábula, contos de fada etc.
Exemplo 36: Dialogo entre Stanley Kubrick e seu roteirista Frederick Raphael no livro “Kubrick de olhos bem abertos”
4.3.4 Ensaio
Apresentação de um assunto filosófico, científico, histórico ou de teoria literária, que se caracteriza pela visão de síntese e tratamento crítico.
Exemplo 37: Ensaio
4.4 Textos periódicos
O texto periódico tem três funções: a informação (deve ser confiável, de primeira mão, suficientemente exposta direta e objetivamente); a formação (é o resultado da interpretação dos resultados, já que o periódico influencia a realidade e cria uma opinião independente que faz com que o leitor simpatize com a ideologia exposta); e o entretenimento.
Gêneros dos textos periódicos – podem ser gêneros informativos (notícias, reportagens e entrevistas), gêneros de opinião ou interpretativos (editorial, colunas, colaborações ocasionais), ou gêneros mistos (comentários, crônicas e críticas).
Exemplo 38: Texto periódico
4.4.1 Textos Informativos
Um texto informativo é um tipo de texto através do qual o emissor dá a conhecer seu receptor por algum feito, situação ou circunstâncias.
Quando falamos de texto informativo, nos referimos unicamente a aquele texto que tenha sido escrito por um emissor cuja intenção principal é, como dizemos “dar a conhecer” algo, sem que intervenham suas emoções e desejos. São muitas as coisas que se podem dar a conhecer desta forma, o central do texto nesse caso é a informação. Isto não quer dizer que em um texto informativo nunca se expressem os sentimentos nem os desejos do emissor, posto que em algumas ocasiões isto ocorre, mas de todo modo estes sempre passarão a um segundo plano. Isto se faz para que os receptores se interem, e não necessariamente para que se emocionem nem para que se entretenham. Os textos que perseguem estes objetivos serão textos poéticos ou literários, não informativos.
Exemplo 39: Texto Informativo
4.4.2 Textos Instrutivos
Trazem instruções, recomendam operações, procedimentos e o como se faz. Podem ser exemplificados por textos de instruções de uso, primeiros socorros, campanhas preventivas (abaixo) entre outras.
Exemplo 40: Texto Instrutivo
4.4.3 Textos de opinião
O texto de opinião deve exprimir, na medida do possível, o sentido mais profundo das tensões e fenômenos que assinalam, no cotidiano ou no fluir não transparente da História, aquilo que é determinante para a transformação da vida.
Tal escolha não obriga que o texto de opinião seja um texto pesado. O jornalismo de opinião, particularmente quando é o autor quem opina, cumprindo a sua função quando consegue revelar ao leitor o lado menos visível dos fatos sociais, por exemplo, quando lhe oferece, sem arrogância, a chave para o entendimento de situações, de atitudes, de palavras, de mudanças, de perigos, de crises, de rupturas, enfim de tudo o que é ou pode ser discutido ou refletido no cotidiano do leitor.
Exemplo 41: Texto de Opinião
4.4.4 Textos Explicativos
Fazem compreender um tema, respondendo o porquê, as causas, conseqüências, soluções etc sobre determinado assunto. Estes tipos de textos podem ser encontrados em livros, artigos, enciclopédias e dicionários.
Exemplo 42: Enciclopédia
REFERÊNCIAS
CAMPELLO, B. S.; CENDÓN, B. V.; KREMER, J. M. (orgs.) Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2000. 315p.
CUNHA, M. B. Para saber mais: fontes de informação em ciência e tecnologia. Brasília: Briquet de Lemos, 2001. 168p.
MACHADO, C.C.A. Análise temática de fotografias: subsídios para o estabelecimento de classes temáticas do Memorial fotográfico da FFC. Marília: FFC, 2002. TCC – Biblioteconomia.
NOVA ENCICLOPÉDIA BARSA. Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica do Brasil, 1998. 18v. (v.9)
SILVA, G. (et al.) Tempo de cordel. Poster apresentado no XIII Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias – III Simpósio de diretores de bibliotecas universitárias da América Latina e do Caribe, Natal – RN, 17 a 21 de outubro de 2004.
WINCHAT, C.; MENON, M. Introdução geral às ciências e técnicas de informação e documentação. Brasília: IBICT, 1994.
DIFERENTES PRODUÇOES TEXTUAIS
Tipos de Textos.
“Um texto é uma ocorrência lingüística, escrita ou falada de qualquer extensão, dotada de unidade sócio-comunicativa, semântica e formal. É uma unidade de linguagem em uso”. (COSTA VAL, 1991).
Para serem mais bem entendidos, os textos também são divididos em categorias. Destaca-se entre os mais conhecidos, os textos técnico-científicos, que como o próprio nome já diz consiste em textos de estudo. Os textos humanísticos, que são divididos em textos argumentativos e expositivos. Também os textos literários, que subdividem-se em narrativos, descritivos, ensaios e diálogo. Por fim os textos periódicos, que estão divididos em textos informativos, instrutivos, de opinião e explicativos.
A seguir visualiza-se cada tipo de texto, mostrando suas particularidades e quais são os seus principais representantes.
1 Técnico-científico
Suas qualidades são: a Objetividade (destacando a importância do sujeito, destacando fatos e dados, determinando as circunstâncias que acompanham os processos); a Universidade; a Veracidade (mediante gráficos, fórmulas, símbolos...); e a Clareza. Possui função referencial ou representativa, caracterizado por estilo enunciativo que diminui a importância do sujeito e dá maior objetividade.
2 Humanístico
Esses tipos de textos que se subdividem em: textos argumentativos e textos expositivos. Os textos argumentativos expressam opiniões com o objetivo convencer outros sobre aquilo que está sendo exposto, os modelos de documentos que utilizam os textos argumentativos são: os artigos de opinião, críticas de imprensa, discursos, crônicas e ensaios.
Os textos expositivos são textos que utilizam linguagens mais simples, diretas que expressam fatos ou acontecimentos do dia-a-dia, esse tipo de texto estão presentes nos textos históricos, nos textos de entretenimento e nos textos publicitários.
Os textos históricos referem-se aos textos que relatam fatos, ações, personagens e acontecimentos passados, geralmente, referem-se aos fatos que mais se destacaram em sua época. Um exemplo de textos históricos são os romances históricos como:
Os textos de entretenimento são os textos que são escritos com a finalidade de que o receptor possa passar o tempo sem a necessidade de obter novas informações. Esses tipos de textos podem ser exemplificados através das histórias em quadrinhos, revistas de astrologia, revistas sobre a vida dos famosos, entre outros.
Nos textos publicitários a mensagem publicitária vem sempre acompanhada de um texto lingüístico e imagens, onde o principal objetivo é chamar a atenção do receptor, utilizam-se sempre de rimas, orações sem verbo que são mais diretas, imperativas, etc.
3 Literário
“São textos que privilegiam a mensagem pela própria mensagem”.
Os textos com o predomínio da função literária da linguagem literária têm uma intencionalidade estética. Seu autor emprega todos os recursos oferecidos pela língua, com liberdade e originalidade para criar beleza e recorre a todas as potencialidades do sistema lingüístico para produzir uma mensagem artística, uma obra de arte. Os textos literários são muitas vezes vazios, opacos e com espaços em branco. Convidando o leitor a interagir com o livro, a juntar o quebra-cabeça. Os textos literários exigem que o leitor compartilhe do jogo da imaginação para captar o sentido das coisas não ditas, de ações inexplicáveis, de sentimentos não expressos. Embora todos os textos tenham um “repertório”, um território que nos é familiar, porque envolvem realidades extratextuais, não basta conhecer estas realidades para compreender o texto literário: é necessário fundamentalmente extrair as múltiplas perspectivas e os múltiplos níveis de associação que o texto oferece. (KAUFMAN; RODRIGUEZ, 1995, p. 14-21)
Os textos literários podem possuir estrutura narrativa, descritiva, diálogos ou ensaios. Vejamos cada um deles.
3.1 Narrativo
narração é um relato centrado num fato ou acontecimento; há personagem(ns) atuando e um narrador que relata a ação. A narração é um tipo de texto marcado pela temporalidade.
Pressupondo um desenvolvimento cronológico e que aspira explicar alguns conhecimentos em uma determinada ordem. Alguns textos narrativos seguem uma organização: estado inicial complicação ação resolução final
Portanto, a sucessão de acontecimentos que leva a uma transformação, a uma mudança, e a trama que se constrói com os elementos do conflito desenvolvem-se necessariamente numa linha de tempo e num determinado espaço.
Esquematizando, teríamos: a personagem A vive um conflito X que se resolve assim; após o conflito, o personagem A não será o mesmo do início da narrativa. Os elementos da narrativa são: narrador, enredo, personagens, ambiente e tempo. Exemplos: conto, contos de fada, fábula, lenda, romance, teatro, novela, poema, biografias, memórias, diários etc.
3.2 Descritivo
Tipo de composição que consiste em enumerar as partes essenciais de um ser, geralmente adjetivas, de modo que o leitor ou ouvinte tenha, desse ser, a imagem mais exata possível. Sua intenção é descrever um objeto ou fenômeno, mediante comparações e outras técnicas. Exemplos: novelas, contos, cartas, catálogos, guias turísticos, reportagens, diários etc.
3.3. Diálogo
Obra literária ou científica em forma dialogada, entre um ou mais personagens. Exemplos: fábula, contos de fada etc.
3.4 Ensaio
Apresentação de um assunto filosófico, científico, histórico ou de teoria literária, que se caracteriza pela visão de síntese e tratamento crítico.
4 Textos periódicos
O texto periódico tem três funções: a informação (deve ser confiável, de primeira mão, suficientemente exposta direta e objetivamente); a formação (é o resultado da interpretação dos resultados, já que o periódico influencia a realidade e cria uma opinião independente que faz com que o leitor simpatize com a ideologia exposta); e o entretenimento.
Gêneros dos textos periódicos – podem ser gêneros informativos (notícias, reportagens e entrevistas), gêneros de opinião ou interpretativos (editorial, colunas, colaborações ocasionais), ou gêneros mistos (comentários, crônicas e críticas).
4.1 Textos Informativos
Um texto informativo é um tipo de texto através do qual o emissor dá a conhecer seu receptor por algum feito, situação ou circunstâncias.
Quando falamos de texto informativo, nos referimos unicamente a aquele texto que tenha sido escrito por um emissor cuja intenção principal é, como dizemos “dar a conhecer” algo, sem que intervenham suas emoções e desejos. São muitas as coisas que se podem dar a conhecer desta forma, o central do texto nesse caso é a informação. Isto não quer dizer que em um texto informativo nunca se expressem os sentimentos nem os desejos do emissor, posto que em algumas ocasiões isto ocorre, mas de todo modo estes sempre passarão a um segundo plano. Isto se faz para que os receptores se interem, e não necessariamente para que se emocionem nem para que se entretenham. Os textos que perseguem estes objetivos serão textos poéticos ou literários, não informativos.
4.2 Textos Instrutivos
Trazem instruções, recomendam operações, procedimentos e o como se faz. Podem ser exemplificados por textos de instruções de uso, primeiros socorros, campanhas preventivas (abaixo) entre outras.
4.3 Textos de opinião
O texto de opinião deve exprimir, na medida do possível, o sentido mais profundo das tensões e fenômenos que assinalam, no cotidiano ou no fluir não transparente da História, aquilo que é determinante para a transformação da vida.
Tal escolha não obriga que o texto de opinião seja um texto pesado. O jornalismo de opinião, particularmente quando é o autor quem opina, cumprindo a sua função quando consegue revelar ao leitor o lado menos visível dos fatos sociais, por exemplo, quando lhe oferece, sem arrogância, a chave para o entendimento de situações, de atitudes, de palavras, de mudanças, de perigos, de crises, de rupturas, enfim de tudo o que é ou pode ser discutido ou refletido no cotidiano do leitor.
4.4. Textos Explicativos
Fazem compreender um tema, respondendo o porquê, as causas, conseqüências, soluções etc sobre determinado assunto. Estes tipos de textos podem ser encontrados em livros, artigos, enciclopédias e dicionários.
A importância termos um material como esse, uma compilação de todos os tipos documentais e as classes textuais em uma biblioteca é primordial, pois poderá servir como parâmetro para os nossos usuarios no momento de sua pesquisa, saber que tipo de conteudo procurar e qual o documento que contém o que ele procura.
Referências
CAMPELLO, B. S.; CENDÓN, B.V.; KREMER, J.M.(Org.) Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: UFMG, 2000.
COSTA VAL, M.G. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
CUNHA, M.B. Para saber mais: fontes de informação em ciência e tecnologia. Brasília: Briquet de Lemos, 2001.
CLASSES de documentos. Disponível em : .
“Um texto é uma ocorrência lingüística, escrita ou falada de qualquer extensão, dotada de unidade sócio-comunicativa, semântica e formal. É uma unidade de linguagem em uso”. (COSTA VAL, 1991).
Para serem mais bem entendidos, os textos também são divididos em categorias. Destaca-se entre os mais conhecidos, os textos técnico-científicos, que como o próprio nome já diz consiste em textos de estudo. Os textos humanísticos, que são divididos em textos argumentativos e expositivos. Também os textos literários, que subdividem-se em narrativos, descritivos, ensaios e diálogo. Por fim os textos periódicos, que estão divididos em textos informativos, instrutivos, de opinião e explicativos.
A seguir visualiza-se cada tipo de texto, mostrando suas particularidades e quais são os seus principais representantes.
1 Técnico-científico
Suas qualidades são: a Objetividade (destacando a importância do sujeito, destacando fatos e dados, determinando as circunstâncias que acompanham os processos); a Universidade; a Veracidade (mediante gráficos, fórmulas, símbolos...); e a Clareza. Possui função referencial ou representativa, caracterizado por estilo enunciativo que diminui a importância do sujeito e dá maior objetividade.
2 Humanístico
Esses tipos de textos que se subdividem em: textos argumentativos e textos expositivos. Os textos argumentativos expressam opiniões com o objetivo convencer outros sobre aquilo que está sendo exposto, os modelos de documentos que utilizam os textos argumentativos são: os artigos de opinião, críticas de imprensa, discursos, crônicas e ensaios.
Os textos expositivos são textos que utilizam linguagens mais simples, diretas que expressam fatos ou acontecimentos do dia-a-dia, esse tipo de texto estão presentes nos textos históricos, nos textos de entretenimento e nos textos publicitários.
Os textos históricos referem-se aos textos que relatam fatos, ações, personagens e acontecimentos passados, geralmente, referem-se aos fatos que mais se destacaram em sua época. Um exemplo de textos históricos são os romances históricos como:
Os textos de entretenimento são os textos que são escritos com a finalidade de que o receptor possa passar o tempo sem a necessidade de obter novas informações. Esses tipos de textos podem ser exemplificados através das histórias em quadrinhos, revistas de astrologia, revistas sobre a vida dos famosos, entre outros.
Nos textos publicitários a mensagem publicitária vem sempre acompanhada de um texto lingüístico e imagens, onde o principal objetivo é chamar a atenção do receptor, utilizam-se sempre de rimas, orações sem verbo que são mais diretas, imperativas, etc.
3 Literário
“São textos que privilegiam a mensagem pela própria mensagem”.
Os textos com o predomínio da função literária da linguagem literária têm uma intencionalidade estética. Seu autor emprega todos os recursos oferecidos pela língua, com liberdade e originalidade para criar beleza e recorre a todas as potencialidades do sistema lingüístico para produzir uma mensagem artística, uma obra de arte. Os textos literários são muitas vezes vazios, opacos e com espaços em branco. Convidando o leitor a interagir com o livro, a juntar o quebra-cabeça. Os textos literários exigem que o leitor compartilhe do jogo da imaginação para captar o sentido das coisas não ditas, de ações inexplicáveis, de sentimentos não expressos. Embora todos os textos tenham um “repertório”, um território que nos é familiar, porque envolvem realidades extratextuais, não basta conhecer estas realidades para compreender o texto literário: é necessário fundamentalmente extrair as múltiplas perspectivas e os múltiplos níveis de associação que o texto oferece. (KAUFMAN; RODRIGUEZ, 1995, p. 14-21)
Os textos literários podem possuir estrutura narrativa, descritiva, diálogos ou ensaios. Vejamos cada um deles.
3.1 Narrativo
narração é um relato centrado num fato ou acontecimento; há personagem(ns) atuando e um narrador que relata a ação. A narração é um tipo de texto marcado pela temporalidade.
Pressupondo um desenvolvimento cronológico e que aspira explicar alguns conhecimentos em uma determinada ordem. Alguns textos narrativos seguem uma organização: estado inicial complicação ação resolução final
Portanto, a sucessão de acontecimentos que leva a uma transformação, a uma mudança, e a trama que se constrói com os elementos do conflito desenvolvem-se necessariamente numa linha de tempo e num determinado espaço.
Esquematizando, teríamos: a personagem A vive um conflito X que se resolve assim; após o conflito, o personagem A não será o mesmo do início da narrativa. Os elementos da narrativa são: narrador, enredo, personagens, ambiente e tempo. Exemplos: conto, contos de fada, fábula, lenda, romance, teatro, novela, poema, biografias, memórias, diários etc.
3.2 Descritivo
Tipo de composição que consiste em enumerar as partes essenciais de um ser, geralmente adjetivas, de modo que o leitor ou ouvinte tenha, desse ser, a imagem mais exata possível. Sua intenção é descrever um objeto ou fenômeno, mediante comparações e outras técnicas. Exemplos: novelas, contos, cartas, catálogos, guias turísticos, reportagens, diários etc.
3.3. Diálogo
Obra literária ou científica em forma dialogada, entre um ou mais personagens. Exemplos: fábula, contos de fada etc.
3.4 Ensaio
Apresentação de um assunto filosófico, científico, histórico ou de teoria literária, que se caracteriza pela visão de síntese e tratamento crítico.
4 Textos periódicos
O texto periódico tem três funções: a informação (deve ser confiável, de primeira mão, suficientemente exposta direta e objetivamente); a formação (é o resultado da interpretação dos resultados, já que o periódico influencia a realidade e cria uma opinião independente que faz com que o leitor simpatize com a ideologia exposta); e o entretenimento.
Gêneros dos textos periódicos – podem ser gêneros informativos (notícias, reportagens e entrevistas), gêneros de opinião ou interpretativos (editorial, colunas, colaborações ocasionais), ou gêneros mistos (comentários, crônicas e críticas).
4.1 Textos Informativos
Um texto informativo é um tipo de texto através do qual o emissor dá a conhecer seu receptor por algum feito, situação ou circunstâncias.
Quando falamos de texto informativo, nos referimos unicamente a aquele texto que tenha sido escrito por um emissor cuja intenção principal é, como dizemos “dar a conhecer” algo, sem que intervenham suas emoções e desejos. São muitas as coisas que se podem dar a conhecer desta forma, o central do texto nesse caso é a informação. Isto não quer dizer que em um texto informativo nunca se expressem os sentimentos nem os desejos do emissor, posto que em algumas ocasiões isto ocorre, mas de todo modo estes sempre passarão a um segundo plano. Isto se faz para que os receptores se interem, e não necessariamente para que se emocionem nem para que se entretenham. Os textos que perseguem estes objetivos serão textos poéticos ou literários, não informativos.
4.2 Textos Instrutivos
Trazem instruções, recomendam operações, procedimentos e o como se faz. Podem ser exemplificados por textos de instruções de uso, primeiros socorros, campanhas preventivas (abaixo) entre outras.
4.3 Textos de opinião
O texto de opinião deve exprimir, na medida do possível, o sentido mais profundo das tensões e fenômenos que assinalam, no cotidiano ou no fluir não transparente da História, aquilo que é determinante para a transformação da vida.
Tal escolha não obriga que o texto de opinião seja um texto pesado. O jornalismo de opinião, particularmente quando é o autor quem opina, cumprindo a sua função quando consegue revelar ao leitor o lado menos visível dos fatos sociais, por exemplo, quando lhe oferece, sem arrogância, a chave para o entendimento de situações, de atitudes, de palavras, de mudanças, de perigos, de crises, de rupturas, enfim de tudo o que é ou pode ser discutido ou refletido no cotidiano do leitor.
4.4. Textos Explicativos
Fazem compreender um tema, respondendo o porquê, as causas, conseqüências, soluções etc sobre determinado assunto. Estes tipos de textos podem ser encontrados em livros, artigos, enciclopédias e dicionários.
A importância termos um material como esse, uma compilação de todos os tipos documentais e as classes textuais em uma biblioteca é primordial, pois poderá servir como parâmetro para os nossos usuarios no momento de sua pesquisa, saber que tipo de conteudo procurar e qual o documento que contém o que ele procura.
Referências
CAMPELLO, B. S.; CENDÓN, B.V.; KREMER, J.M.(Org.) Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: UFMG, 2000.
COSTA VAL, M.G. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
CUNHA, M.B. Para saber mais: fontes de informação em ciência e tecnologia. Brasília: Briquet de Lemos, 2001.
CLASSES de documentos. Disponível em :
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Parabéns!
Oi, seu blog está bem informativo.
Rapha.
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quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Monteiro não era apenasLiteratura Infanto Juvenil era Critica Política e continua atual!!!
Seu deslumbramento e entusiasmo pelo american way of life , no entanto,
não impediram que mais tarde ele criticasse violentamente o imperialismo
norte-americano que proibia a exploração do petróleo brasileiro .
Na obra de Lobato, dois livros focalizam a questão do petróleo: O
escândalo do petróleo ( 1936) , livro para gente grande e O poço do Visconde (
1937) , deliciosa aula-fábula infantil. O livro para adultos narra e documenta
todas as voltas e vira voltas das campanhas de Lobato pela criação de
companhias petrolíferas brasileiras.
O poço do Visconde constitui uma aula de geologia e uma fábula política.
Emília, o Visconde, Pedrinho e Narizinho procuram, acham e exploram o petróleo
nas terras de Dona Benta , por entre lances hilários, entre os quais avulta o
banho de petróleo fedorento no repórter que tem má vontade em relação à
descoberta de petróleo.
Até aqui, lições e bom humor.
A fábula política começa quando, descoberto o petróleo , companhias
norte-americanas compram as terras vizinhas do sítio com a intenção de desviar
o petróleo . O engenho de Emília, a coragem das crianças e a colaboração dos
bichos varrem o perigo para longe e no final da história fica na cabeça dos 3
leitores a lição maior de que ciência e tecnologia fazem parte da política, no
sentido maior desta expressão.
Não se trata mesmo de um Lobato de encomenda para nosso tempo ?
não impediram que mais tarde ele criticasse violentamente o imperialismo
norte-americano que proibia a exploração do petróleo brasileiro .
Na obra de Lobato, dois livros focalizam a questão do petróleo: O
escândalo do petróleo ( 1936) , livro para gente grande e O poço do Visconde (
1937) , deliciosa aula-fábula infantil. O livro para adultos narra e documenta
todas as voltas e vira voltas das campanhas de Lobato pela criação de
companhias petrolíferas brasileiras.
O poço do Visconde constitui uma aula de geologia e uma fábula política.
Emília, o Visconde, Pedrinho e Narizinho procuram, acham e exploram o petróleo
nas terras de Dona Benta , por entre lances hilários, entre os quais avulta o
banho de petróleo fedorento no repórter que tem má vontade em relação à
descoberta de petróleo.
Até aqui, lições e bom humor.
A fábula política começa quando, descoberto o petróleo , companhias
norte-americanas compram as terras vizinhas do sítio com a intenção de desviar
o petróleo . O engenho de Emília, a coragem das crianças e a colaboração dos
bichos varrem o perigo para longe e no final da história fica na cabeça dos 3
leitores a lição maior de que ciência e tecnologia fazem parte da política, no
sentido maior desta expressão.
Não se trata mesmo de um Lobato de encomenda para nosso tempo ?
domingo, 8 de novembro de 2009
Adjetivo
Adjetivo é uma palavra que caracteriza um substantivo atribuindo-lhe qualidade, estado ou modo de ser. Flexionam-se em gênero, número e grau.
Sua função gramatical pode ser comparada com a do advérbio em relação aos verbos, aos adjetivos e a outros advérbios.
Exemplos:
• borboletas azuis
• céu cinza
• sandálias sujas
Da mesma forma que os substantivos, os adjetivos contribuem para a organização do mundo em que vivemos. Assim, distinguimos uma fruta azeda de uma doce, por exemplo. Eles também estão ligados a nossa forma de ver o mundo: o que pode ser bom para uns pode ser mau para outros.
Classificação dos adjetivos
Os morangos são vermelhos. Vermelhos caracteriza o substantivo morangos e por isso,é um adjetivo
[editar] Quanto à semântica
A classificação semântica dos adjetivos pode variar de acordo com o tipo de característica que exprimem. Alguns exemplos:
* Cor: verde, amarelo, azul, branco, etc.
* Forma: quadrado, redondo, triangular, etc.
* Temperatura: quente, frio, morno, gelado, etc.
* Intensidade: forte, fraco, moderado, etc.
* Proporção: grande, médio, pequeno, nanico, enorme, etc.
* Qualidade: bom, bonito, amável, agradável, etc.
* Defeito: mau, ruim, feio, horrível, etc.
* Adjetivos gentílicos: brasileiro, português, paulista, carioca, lisboeta, etc.
[editar] Quanto à formação
Com relação à formação das palavras, os adjetivos podem ser classificados em:
* Primitivo: Não provém de outra palavra, e serve de base para a formação de outras palavras, em geral, substantivos abstratos. Exemplos: Triste é primitivo de tristeza; Negro é primitivo de negritude.
* Derivado: Apresenta afixos e provém de outra palavra. Exemplos: Integral é derivado de íntegro (íntegro + sufixo -al); Amansado é derivado de manso(prefixo a- + manso + sufixo -ado).
* Simples: É constituído de um só elemento: surdo, mudo, etc.
* Composto: É aquele que é constituído de mais de um elemento: Plantão médico-cirúrgico, Uniforme alviverde(alvi + verde).
[editar] Flexão de adjetivos
Os adjetivos podem sofrer três tipos de flexão: por gênero, por número e por grau.
[editar] Flexão de Gênero
Os adjetivos podem ser divididos em dois grupos em relação ao gênero.
* Adjetivos uniformes: Apresentam uma única forma para os dois gêneros (masculino e feminino). Exemplos: empregado competente (masculino)/empregada competente (feminino)
* Adjetivos biformes: Apresentam duas formas para os dois gêneros (masculino e feminino). Exemplo: o homem burguês (masculino)/a mulher burguesa (feminino)
Em geral, para formar o feminino, os adjetivos levam a vogal -a no final do adjetivo e para formar o masculino eles levam a vogal -o no final do adjetivo. Exemplo:
* criativo (masculino)/criativa (feminino). Entretanto, pode haver exceções, como no caso dos masculinos terminados em -eu, que podem fazer o feminino em -eia (europeu, européia) ou em -ia (judeu, judia).
[editar] Flexão de Número
O adjetivo flexiona-se no plural de acordo com as regras existentes para o substantivo.
* Nos adjetivos compostos, como regra geral, só o último elemento vai para o plural. Exemplo: poemas herói-comicos
Há exceção para o adjetivo surdo-mudo, que faz o plural surdos-mudos.
* Não há variação de número nem de gênero para os seguintes casos:
o adjetivos compostos com nome de cor + substantivo: olhos verde-mar
o adjetivo azul-marinho: calças azul-marinho
o locuções adjetivas formadas pela expressão cor + de + substantivo: chapéus cor-de-rosa
o os substantivos empregados em função adjetivas quando está implicita a idéia de cor: sapatos cinza
Regras para flexão de número para adjetivos compostos
* Nos adjetivos compostos, só o último elemento vai para o plural
Exemplos:
* lente côncavo-convexas
* Nos adjetivos cores, eles ficam invariáveis quando o último elemento for um substantivo
Exemplos:
* papel azul-turquesa/papéis azul-turquesa;
* olho verde-lagoa/verde-água olhos verde-mar
[editar] Flexão de Grau
A única flexão de grau propriamente dita dos adjetivos é entre o grau normal e o grau superlativo absoluto. Exemplos: atual - atualíssimo, negro - nigérrimo, fácil - facílimo. Algumas palavras ainda admitem o grau comparativo de superioridade. Exemplos: grande - maior, bom - melhor.
Nos demais casos, o grau é indicado não por flexões, mas por advérbios. São distintos os seguintes graus:
* Comparativo de igualdade: Usa-se para expressar que um ser tem um grau de igualdade a outro ser. Pode ser determinado pelas locuções: tanto...quanto, ...assim como..., tão...quanto, ...do mesmo jeito que..., e outras variações. Por exemplo: "Fulano é tão alegre quanto sicrano".
* Comparativo de superioridade: Usa-se para expressar que um ser têm um grau de superioridade a outro ser. Pode ser determinado pelas locuções: mais...que ou mais...do que. Exemplo: "José é mais alegre que Pedro".
* Comparativo de inferioridade: Usa-se para expressar que um ser têm um grau de inferioridade a outro ser. Pode ser determinado pelas locuções: menos...que ou menos...do que. Exemplo: "José é menos alegre que Pedro".
* Superlativo absoluto (analítico): Exprime um aumento de intensidade sobre o substantivo determinado pelo adjetivo, sem compará-lo com outros da mesma espécie. Exemplo: "José é muito alto".
* Superlativo absoluto (sintético): É expresso com a participação de sufixos. O mais comum é –íssimo. Exemplo: “Trata-se de um artista originalíssimo”, “Seremos tolerantíssimos”.
* Superlativo relativo de superioridade: Exprime uma vantagem de um ser entre os demais da mesma espécie. Exemplo: "José é o mais alto de todos".
* Superlativo relativo de inferioridade: Exprime uma desvantagem de um ser entre os demais da mesma espécie. Exemplo: "José é o menos alto de todos".
[editar] Locução adjetiva
Na foto, uma mãe e seu filho. A mãe possui um amor de mãe ou materno por seu filho. O adjetivo de mãe é locução adjetiva, pois são duas palavras que possuem o valor de um adjetivo
Locução adjetiva é a reunião de duas ou mais palavras com função de adjetivo. Elas são usualmente formadas por:
* uma preposição e um advérbio
* uma preposição e um substantivo
Exemplos:
* Conselho de mãe = Conselho maternal
* Dor de estômago = Dor estomacal
* Período da tarde = Período vespertino
[editar] Adjetivos em outros idiomas
* Nas línguas germânicas, todos os adjetivos, obrigatoriamente, precedem o substantivo.
* Em latim, a flexão de grau é sintética e inclui, para todos os adjetivos, o grau superlativo absoluto e o grau comparativo de superioridade.
* Em inglês, a flexão de grau inclui o grau superlativo relativo e o grau comparativo de superioridade, apenas para substantivos de até duas sílabas. Para os demais substantivos, não existe flexão de grau. Não há superlativo absoluto, sendo substituído pelo advérbio "very". Não há concordância de gênero nem de número.
* Em alemão, os adjetivos se flexionam em gênero (masculino, feminino e neutro), número (singular e plural), grau (normal, comparativo e superlativo) e caso (nominativo, acusativo, genitivo e dativo).
Sua função gramatical pode ser comparada com a do advérbio em relação aos verbos, aos adjetivos e a outros advérbios.
Exemplos:
• borboletas azuis
• céu cinza
• sandálias sujas
Da mesma forma que os substantivos, os adjetivos contribuem para a organização do mundo em que vivemos. Assim, distinguimos uma fruta azeda de uma doce, por exemplo. Eles também estão ligados a nossa forma de ver o mundo: o que pode ser bom para uns pode ser mau para outros.
Classificação dos adjetivos
Os morangos são vermelhos. Vermelhos caracteriza o substantivo morangos e por isso,é um adjetivo
[editar] Quanto à semântica
A classificação semântica dos adjetivos pode variar de acordo com o tipo de característica que exprimem. Alguns exemplos:
* Cor: verde, amarelo, azul, branco, etc.
* Forma: quadrado, redondo, triangular, etc.
* Temperatura: quente, frio, morno, gelado, etc.
* Intensidade: forte, fraco, moderado, etc.
* Proporção: grande, médio, pequeno, nanico, enorme, etc.
* Qualidade: bom, bonito, amável, agradável, etc.
* Defeito: mau, ruim, feio, horrível, etc.
* Adjetivos gentílicos: brasileiro, português, paulista, carioca, lisboeta, etc.
[editar] Quanto à formação
Com relação à formação das palavras, os adjetivos podem ser classificados em:
* Primitivo: Não provém de outra palavra, e serve de base para a formação de outras palavras, em geral, substantivos abstratos. Exemplos: Triste é primitivo de tristeza; Negro é primitivo de negritude.
* Derivado: Apresenta afixos e provém de outra palavra. Exemplos: Integral é derivado de íntegro (íntegro + sufixo -al); Amansado é derivado de manso(prefixo a- + manso + sufixo -ado).
* Simples: É constituído de um só elemento: surdo, mudo, etc.
* Composto: É aquele que é constituído de mais de um elemento: Plantão médico-cirúrgico, Uniforme alviverde(alvi + verde).
[editar] Flexão de adjetivos
Os adjetivos podem sofrer três tipos de flexão: por gênero, por número e por grau.
[editar] Flexão de Gênero
Os adjetivos podem ser divididos em dois grupos em relação ao gênero.
* Adjetivos uniformes: Apresentam uma única forma para os dois gêneros (masculino e feminino). Exemplos: empregado competente (masculino)/empregada competente (feminino)
* Adjetivos biformes: Apresentam duas formas para os dois gêneros (masculino e feminino). Exemplo: o homem burguês (masculino)/a mulher burguesa (feminino)
Em geral, para formar o feminino, os adjetivos levam a vogal -a no final do adjetivo e para formar o masculino eles levam a vogal -o no final do adjetivo. Exemplo:
* criativo (masculino)/criativa (feminino). Entretanto, pode haver exceções, como no caso dos masculinos terminados em -eu, que podem fazer o feminino em -eia (europeu, européia) ou em -ia (judeu, judia).
[editar] Flexão de Número
O adjetivo flexiona-se no plural de acordo com as regras existentes para o substantivo.
* Nos adjetivos compostos, como regra geral, só o último elemento vai para o plural. Exemplo: poemas herói-comicos
Há exceção para o adjetivo surdo-mudo, que faz o plural surdos-mudos.
* Não há variação de número nem de gênero para os seguintes casos:
o adjetivos compostos com nome de cor + substantivo: olhos verde-mar
o adjetivo azul-marinho: calças azul-marinho
o locuções adjetivas formadas pela expressão cor + de + substantivo: chapéus cor-de-rosa
o os substantivos empregados em função adjetivas quando está implicita a idéia de cor: sapatos cinza
Regras para flexão de número para adjetivos compostos
* Nos adjetivos compostos, só o último elemento vai para o plural
Exemplos:
* lente côncavo-convexas
* Nos adjetivos cores, eles ficam invariáveis quando o último elemento for um substantivo
Exemplos:
* papel azul-turquesa/papéis azul-turquesa;
* olho verde-lagoa/verde-água olhos verde-mar
[editar] Flexão de Grau
A única flexão de grau propriamente dita dos adjetivos é entre o grau normal e o grau superlativo absoluto. Exemplos: atual - atualíssimo, negro - nigérrimo, fácil - facílimo. Algumas palavras ainda admitem o grau comparativo de superioridade. Exemplos: grande - maior, bom - melhor.
Nos demais casos, o grau é indicado não por flexões, mas por advérbios. São distintos os seguintes graus:
* Comparativo de igualdade: Usa-se para expressar que um ser tem um grau de igualdade a outro ser. Pode ser determinado pelas locuções: tanto...quanto, ...assim como..., tão...quanto, ...do mesmo jeito que..., e outras variações. Por exemplo: "Fulano é tão alegre quanto sicrano".
* Comparativo de superioridade: Usa-se para expressar que um ser têm um grau de superioridade a outro ser. Pode ser determinado pelas locuções: mais...que ou mais...do que. Exemplo: "José é mais alegre que Pedro".
* Comparativo de inferioridade: Usa-se para expressar que um ser têm um grau de inferioridade a outro ser. Pode ser determinado pelas locuções: menos...que ou menos...do que. Exemplo: "José é menos alegre que Pedro".
* Superlativo absoluto (analítico): Exprime um aumento de intensidade sobre o substantivo determinado pelo adjetivo, sem compará-lo com outros da mesma espécie. Exemplo: "José é muito alto".
* Superlativo absoluto (sintético): É expresso com a participação de sufixos. O mais comum é –íssimo. Exemplo: “Trata-se de um artista originalíssimo”, “Seremos tolerantíssimos”.
* Superlativo relativo de superioridade: Exprime uma vantagem de um ser entre os demais da mesma espécie. Exemplo: "José é o mais alto de todos".
* Superlativo relativo de inferioridade: Exprime uma desvantagem de um ser entre os demais da mesma espécie. Exemplo: "José é o menos alto de todos".
[editar] Locução adjetiva
Na foto, uma mãe e seu filho. A mãe possui um amor de mãe ou materno por seu filho. O adjetivo de mãe é locução adjetiva, pois são duas palavras que possuem o valor de um adjetivo
Locução adjetiva é a reunião de duas ou mais palavras com função de adjetivo. Elas são usualmente formadas por:
* uma preposição e um advérbio
* uma preposição e um substantivo
Exemplos:
* Conselho de mãe = Conselho maternal
* Dor de estômago = Dor estomacal
* Período da tarde = Período vespertino
[editar] Adjetivos em outros idiomas
* Nas línguas germânicas, todos os adjetivos, obrigatoriamente, precedem o substantivo.
* Em latim, a flexão de grau é sintética e inclui, para todos os adjetivos, o grau superlativo absoluto e o grau comparativo de superioridade.
* Em inglês, a flexão de grau inclui o grau superlativo relativo e o grau comparativo de superioridade, apenas para substantivos de até duas sílabas. Para os demais substantivos, não existe flexão de grau. Não há superlativo absoluto, sendo substituído pelo advérbio "very". Não há concordância de gênero nem de número.
* Em alemão, os adjetivos se flexionam em gênero (masculino, feminino e neutro), número (singular e plural), grau (normal, comparativo e superlativo) e caso (nominativo, acusativo, genitivo e dativo).
Pré-modernismo
O avanço científico e tecnológico no início do século XX traz novas perspectivas à humanidade. As invenções contribuem para um clima de conforto e praticidade. Afinal, o telefone, a lâmpada elétrica, o automóvel e o telégrafo começam a influenciar, definitivamente, a vida das pessoas.
Além dessas, a arte mostrou um inovado meio de comunicação, diversão e entretenimento: o cinema.
É em meio a tanto progresso que a 1ª Guerra Mundial eclode. Em meio a tantos acontecimentos, havia muito que se dizer, e por isso, a literatura é vasta nos primeiros anos do século XX. Logo, os estilos literários vão desde os poetas parnasianos e simbolistas (que ainda produziam) até os que se concentravam na política e nas peculiaridades de sua região.
Chamamos de Pré-Modernismo a essa fase de transição literária entre as escolas anteriores e a ruptura dos novos escritores com as mesmas.
Enquanto a Europa preparava-se para a guerra, o Brasil vivia a chamada política do “café-com-leite”, onde os grandes latifundiários do café dominavam a economia.
Ao passo que esta classe dominante e consumista seguia a moda europeia, as agitações sociais aconteciam, principalmente no Nordeste.
Na Bahia, ocorre a famosa “Revolta de Canudos”, que inspirava a obra “Os Sertões” do escritor Euclides da Cunha. Em 1910, a rebelião “Revolta da chibata” era liderada por João Cândido, o “Almirante Negro”, contra os maltratos vividos na Marinha.
Aos poucos, a República “café-com-leite” ficava em crise e em 1920 começam os burburinhos da Semana de Arte Moderna, que marcaria o início do Modernismo no Brasil.
Os principais escritores pré-modernistas são: Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato, Graça Aranha e Augusto dos Anjos.
Os marcos literários são, especialmente, o já citado “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, e Canaã, de Graça Aranha.
O Pré-Modernismo não chega a ser considerado uma “escola literária”, pois não há um grupo de escritores que seguem a mesma linha temática ou os mesmos traços literários.
Além dessas, a arte mostrou um inovado meio de comunicação, diversão e entretenimento: o cinema.
É em meio a tanto progresso que a 1ª Guerra Mundial eclode. Em meio a tantos acontecimentos, havia muito que se dizer, e por isso, a literatura é vasta nos primeiros anos do século XX. Logo, os estilos literários vão desde os poetas parnasianos e simbolistas (que ainda produziam) até os que se concentravam na política e nas peculiaridades de sua região.
Chamamos de Pré-Modernismo a essa fase de transição literária entre as escolas anteriores e a ruptura dos novos escritores com as mesmas.
Enquanto a Europa preparava-se para a guerra, o Brasil vivia a chamada política do “café-com-leite”, onde os grandes latifundiários do café dominavam a economia.
Ao passo que esta classe dominante e consumista seguia a moda europeia, as agitações sociais aconteciam, principalmente no Nordeste.
Na Bahia, ocorre a famosa “Revolta de Canudos”, que inspirava a obra “Os Sertões” do escritor Euclides da Cunha. Em 1910, a rebelião “Revolta da chibata” era liderada por João Cândido, o “Almirante Negro”, contra os maltratos vividos na Marinha.
Aos poucos, a República “café-com-leite” ficava em crise e em 1920 começam os burburinhos da Semana de Arte Moderna, que marcaria o início do Modernismo no Brasil.
Os principais escritores pré-modernistas são: Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato, Graça Aranha e Augusto dos Anjos.
Os marcos literários são, especialmente, o já citado “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, e Canaã, de Graça Aranha.
O Pré-Modernismo não chega a ser considerado uma “escola literária”, pois não há um grupo de escritores que seguem a mesma linha temática ou os mesmos traços literários.
Verbo Crackar
Verbo Crackar
Eu empobreço de repente
Tu enriqueces por minha causa
Ele azula para o sertão
Nós entramos em concordata
Vós protestais por preferência
Eles escafedem a massa
Sê pirata
Sede trouxas
Abrindo o pala
Pessoal sarado.
Oxalá eu tivesse sabido que esse verbo era irregular.
(Oswald de Andrade)
Eu empobreço de repente
Tu enriqueces por minha causa
Ele azula para o sertão
Nós entramos em concordata
Vós protestais por preferência
Eles escafedem a massa
Sê pirata
Sede trouxas
Abrindo o pala
Pessoal sarado.
Oxalá eu tivesse sabido que esse verbo era irregular.
(Oswald de Andrade)
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